Os vereadores de Anápolis aprovaram um aumento salarial de quase 40% para eles e também para prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, tudo para valer em 2025. O reajuste foi aprovado durante uma sessão extraordinária realizada na quinta-feira (4).
O Diário de Goiás tentou contato através da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal da cidade no início da noite desta sexta para detalhar o assunto, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.
O projeto com o reajuste agora segue para sanção ou veto do prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Republicanos).
Conforme publicado pelo portal Goiânia Urgente, o projeto de lei para o generoso aumento foi aprovado por ampla maioria. Publicação desta sexta informava que, de R$ 10.021, o salário dos parlamentares passará no próximo ano, já com outra legislatura, para R$ 14.030, um aumento de 39,9%. Já o salário do prefeito passará de R$ 20.042 para R$ 28.058, enquanto o do vice-prefeito e dos secretários subirá de R$ 10.021 para R$ 14.030, conforme o portal.
Já o jornal O Popular divulgou na tarde desta sexta que o salário dos vereadores passa de R$ 14.240 para 19.803. O do prefeito, segundo o jornal, vai de R$ 29,8 mil para R$ 33 mil, o do vice aumenta de R$ 22.383 para R$ 24.784 mil enquanto o dos secretários passa de R$ 17.907 mil para R$ 19.803, conforme O Popular.
Os parlamentares que votaram a favor do aumento justificaram a medida como necessária para “ajustar os salários à inflação acumulada nos últimos anos”. Além disso, apontaram a medida como forma de valorizar o trabalho realizado pela administração pública anapolina.
Ainda segundo o Goiânia Urgente, a sessão extraordinária foi marcada por intensos debates. O portal informou que alguns vereadores se posicionaram contra o aumento, argumentando que o momento não era oportuno devido à situação econômica do país e à necessidade de investir em áreas essenciais como saúde e educação.
“Precisamos pensar no bem-estar da população antes de qualquer coisa. Este aumento não é justificável neste momento”, afirmou o vereador João Silva, um dos poucos a votar contra a medida, citado na publicação do portal.