A vereadora por Goiânia Aava Santiago (PSDB) apresenta requerimento na sessão da Câmara desta terça-feira (13) solicitando à Secretaria Municipal de Saúde estudos sobre a viabilidade de se imunizar com as vacinas CoronaVac ou Pfizer gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca.
Devido a uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a aplicação da AstraZeneca foi suspensa em maio deste ano para esses grupos por causa de reações adversas, assim interrompeu o processo de imunização de 15 mil gestantes brasileiras que haviam tomado a primeira dose da vacina desse laboratório.
Segundo a parlamentar, um grupo denominado Movimento de Gestantes pela Segunda Dose a procurou para demonstrar preocupação e apresentar reivindicações. As mulheres disseram à vereadora que a prefeitura as orientou a aguardar até o fim do puerpério, isto é, os 45 dias após o parto, para tomar a segunda dose da Astrazeneca.
“A gestante que, por exemplo, tomou a primeira dose no início da gravidez pode levar 8, 9 meses para tomar a segunda dose, o que compromete o processo de imunização não só da mãe como da criança, que poderia receber anticorpos da genitora, segundo pesquisas recentes”, explica Aava.
Ainda segundo a política, as mulheres do Movimento Gestantes pela Segunda Dose apresentaram uma carta à vereadora explicando que o grupo alega que muitas gestantes só poderão concluir a imunização em 2022, sem qualquer garantia de proteção.
O Diário de Goiás procurou a Secretaria de Saúde para comentar o assunto, mas ainda não tivemos um retorno até o fechamento deste texto.