12 de agosto de 2024
Goiânia • atualizado em 13/02/2020 às 10:04

Vereador faz queixa-crime contra secretária de Saúde

Fátima Mrué garante melhoria na prestação de serviço (Foto: Samuel Straioto)
Fátima Mrué garante melhoria na prestação de serviço (Foto: Samuel Straioto)

O vereador Delegado Eduardo Prado compareceu à Delegacia de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap) nesta quinta-feira (7) com um requerimento para instauração de um inquérito policial devido ao depoimento de Celina Lopes Teixeira, nesta quarta-feira (6), à Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal de Goiânia.

Durante o questionamento dos vereadores, a mulher informou que teria sido coagida por servidores municipais e pela secretária de Saúde, Fátima Mrué, para falar bem da Secretaria à imprensa. Por falta de tratamento dentário que deveria ser disponibilizado pela administração municipal, Celina arrancou os próprios dentes com alicate.

“Ontem a dona Celina foi constrangida por alguns servidores e junto com a secretária que estiveram na residência dela. Um assessor da secretária teria oferecido cesta básica, ou seja, uma vantagem ilícita durante três meses e pediu que ela falasse bem da secretária para a imprensa, na CEI, enfim. Ao meu ver pode configurar um crime de falso testemunho ou coação no curso do processo”, afirmou o vereador em vídeo publicado no Facebook.

O titular da Dercap, delegado André Bottesini, recebeu o requerimento e informou que todas as informações serão apuradas no inquérito. Para Bottesini, o fato inicial de não ter insumos para o tratamento dentário de usuário do sistema público de saúde já configura crime. Com a tentativa de coação, o fato passa a ser “extremamente grave”.

“O primeiro fato não deixa de ser grave, essa suposta omissão da Secretaria de Saúde no Programa de Saúde Bucal em oferecer os insumos que já foram adquiridos através de pregão. Parece que inclusive houve a homologação, encerrou todas as fases do processo licitatório e faltava só a aquisição. Parece que a Secretaria tinha verba disponível para aquisição desses insumos e não se sabe porque não foi adquirido. Em decorrência disso, surgiu esse fato inusitado, até complicado de um usuário do próprio sistema fazer a extração do dente em virtude de não possuir esses insumos na Unidade Básica de Saúde. Esse fato por si só já era grave. Se esse fato realmente aconteceu [coação] e será apurado no inquérito policial, é um fato extremamente grave e precisa de apuração”, disse o delegado.

Outro lado

O Diário de Goiás tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), mas até a publicação desta reportagem não obteve retorno.

Veja vídeo:

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