Após a polêmica e má repercusão gerada pela edição do Caldas Country 2012, a juíza Fabíola Fernanda Feitosa de Medeiros Pitangui acatou o pedido feito mês passado pelo Ministério Público de Goiás por meio dos promotores Pedro Eugênio Beltrame Benatti, Giordane Alves Naves e Rafael Machado de Oliveira e proibiu a venda de ingressos antecipados para a festa de 2013. 

“A enganosidade pode se dar até mesmo pelo silêncio, como se verifica no presente caso, na medida em que a empresa organizadora não informa em sua página online que não há a respectiva autorização dos órgãos públicos para que o evento aconteça. (…) Situação capaz de ludibriar os consumidores”, afirmou a magistrada.

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De acordo com os promotores a venda de ingressos para o Caldas Country 2013 vinha sendo divulgada sem o licencimento necessário pela empresa JFC Produções e Eventos, organizadora do evento. Após a decisão, a comercialização de ingressos fica suspensa enquanto não for expedido o alvará pela cidade de Caldas Novas e autorização da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop) para uso da rodovia estadual que dá acesso ao local onde o evento deverá ser realizado no próximo ano. Caso haja descumprimento da decisão, foi fixada multa de R$ 50 mil por convite vendido, conforme requerido pelo MP.

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A redação do Diário de Goiás tentou entrar em contanto com a empresa GBM Produções, idealizadora do Caldas Country, mas até o fechamento não conseguiu contato com o responsável

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Informações: Ministério Público do Estado de Goiás 

Foto: GBM Produções

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