29 de agosto de 2024
Dinheiro

Veja o que já se sabe sobre programa Desenrola, de Haddad, para limpar nome de brasileiros

Plano deve ajudar, ao menos, 50 milhões de brasileiros que tem baixa renda
Programa de renegociação de dívidas deve ser para quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2,6 mil). (Foto: Ricardo Stuckert)
Programa de renegociação de dívidas deve ser para quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2,6 mil). (Foto: Ricardo Stuckert)

Parte dos 70 milhões de cidadãos brasileiros com pendências financeiras no SPC e Serasa terão uma ajuda do governo federal. Se trata do programa ‘Desenrola’, informado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e que será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Resumindo, o plano é limpar o nome de cidadãos que estivessem negativados e que deve ser promovido e viabilizado através da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o ministro, que falou do programa nesta terça-feira (7), em um evento da Caixa, o plano vai ajudar, na renegociação de dívidas, quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2,6 mil) e deve ser lançado nos próximos dias.

“Cinquenta milhões de negativados é a população de zero a dois salários mínimos que, em geral, estão em outros programas sociais. Se não desatar o nó de alto endividamento no período pós-pandemia, não vai reestruturar as famílias”, declarou Haddad.

No discurso, o ministro petista relembrou que essa foi uma das promessas de Lula, já que muitas famílias se endividaram durante o período mais intenso da pandemia da Covid-19. Para Haddad, as pessoas não conseguirão se reestruturar financeiramente e a economia não voltará a funcionar se não conseguirem alguma ajuda para quitar suas dívidas.

“O desenho ainda não está pronto, a previsão é ser apresentado até o final do mês. Está se estudando porque talvez algumas medidas dele tenham que ser passadas pelo Congresso Nacional”, afirmou Rita Serrano, presidente da Caixa, após participar de evento do banco público que focou na expansão de serviços para a população indígena.


Leia mais sobre: / Economia

Comentários