12 de agosto de 2024
Economia • atualizado em 12/02/2020 às 23:47

“Utilizar a crise para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, afirma Dilma

"Esse método que é querer utilizar a crise como mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, afirmou. (Foto: Agência Brasil)
"Esse método que é querer utilizar a crise como mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, afirmou. (Foto: Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, em entrevista na manhã desta quarta-feira (16), que em nenhum outro país que passou por crises nos últimos anos houve “ruptura da democracia”. Para a petista, a utilização da crise como argumento para tomar o poder é uma forma “moderna de golpe”.

“Em todos esses países que passaram por dificuldades, você não viu nenhum país propondo a ruptura democrática como forma de saída da crise. Esse método que é querer utilizar a crise como mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, afirmou.

Dilma relembrou o fato de ainda existir pessoas que “não se conformam” com o resultado das eleições de 2014. “Essas pessoas geralmente torcem para o quanto pior, melhor. E aí, é em todas as áreas, quanto pior, melhor na economia; quanto pior, melhor na área política. Todas elas esperando uma oportunidade para pescar em águas turvas”, ressaltou.

A presidente ainda pediu união aos companheiros para que tenhamos condições de superar a crise o mais rápido possível e o país voltar a crescer. “O que temos de fazer é o seguinte: nos unirmos. Todos juntos, o mais rapidamente, independente das nossas posições e interesses pessoais ou partidários. É fundamental muita calma nessa hora, tranquilidade”.

Investiment Grade

Questionada sobre o rebaixamento da nota do Investiment Grade do Brasil pela agência de classificação de riscos Standard&Poor’s, Dilma disse que a economia do Brasil não tem problemas de crédito internacional ou dificuldades para atrair investimentos estrangeiros.

“Estamos tomando todas as medidas para nós, não por causa da nota, estamos honrando compromissos e contratos. Não temos problemas de crédito internacional tampouco problemas para atrair investimentos para o Brasil. Aliás, somos um dos países em que há mais entrada de capital para isso”, explicou.

Dilma ainda citou os países que já tiveram a nota rebaixada, como Estados Unidos, Espanha, França e Itália, e que conseguiram superar. “Todos os países foram muito maiores que suas notas e o Brasil é maior que sua nota também. Todos voltaram a crescer e assim vai ser com o Brasil”, ressaltou. 

(Com informações da Agência Brasil)

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