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‘Urnas irão chancelar os novas lideranças em Goiás com potencial para futuras eleições’, avalia estrategista político

Realizadas neste domingo (02) em todo o Brasil, as Eleições Gerais 2022 em Goiás terão uma característica específica: novas lideranças políticas poderão surgir no cenário local marcando assim, o início do desenho de futuras disputas eleitorais – como as municipais em 2024 e também as majoritárias daqui quatro anos. A avaliação é do estrategista político e especialista em marketing Marcos Marinho em entrevista ao Especial das Eleições do Diário de Goiás.

De acordo com Marcos, o cenário atual é de poucas lideranças goianas no cenário político. Goiás ainda não conseguiu nomes para preencher as lacunas deixadas pelos ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela e até mesmo Zé Gomes, ex-prefeito de Itumbiara, vitima de um assassinato em 2016, e figura expressiva no interior goiano. Some ao fato, que o governador Ronaldo Caiado não poderá disputar a reeleição em 2026. “O cenário está aberto para novas lideranças. As urnas agora irão chancelar quem são os nomes que tem potencial para despontar em Goiás”, classifica.

Abre-se então um leque de possibilidades para as duas próximas eleições. “Então, em 2026 o cargo vai ficar aberto em Goiás, porque ele vai ao Senado com duas vagas ou tentar o seu grande sonho de ser presidente”, pondera. “Marconi sendo eleito senador agora, tem muita força para influenciar na eleição de 2024 e briga pelo Governo em 2026 contra outros players que não tem o seu mesmo tamanho. O Daniel Vilela pode ser um adversário, mas quem será o outro? Vanderlan de novo?”, complementa.

Marcos aposta que o ex-governador Marconi Perillo, que concorre a única cadeira do Senado em Goiás, pode ser um dos nomes que irão se fortalecer para os próximos pleitos. “Se Marconi fizer uma boa base no PSDB ele vai jogar todas as forças pra fazer muitas prefeituras em 2024 e projetar 2026. Como senador, ele terá a faca e o queijo na mão para disputar o Governo em 2026”, pontua. 

Marcos destaca que, para Goiás, as eleições em 2022 são de reposicionamento. “Entendo que essa eleição é muito mais para reposicionar a política goiana em todos os seus níveis e projetar quem serão os players reais para 2024 e 2026”, avalia.

Veja a entrevista na íntegra:

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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