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Educação
| Em 4 anos atrás

Universidades retomarão aulas presenciais em São Paulo

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, autorizou a retomada das aulas do ensino superior na cidade a partir do dia 7 de outubro. Nessa data também poderão ser retomadas as atividades extracurriculares das escolas públicas e particulares.

Covas disse que a decisão foi tomada após avaliação da disseminação da covid-19 na capital paulista, que está sendo acompanhado por pesquisas com testagem da população. “Não tem mais sentido, com os dados que nós temos, continuar a proibir o ensino superior na cidade de São Paulo”, disse.

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A volta às aulas nas faculdades e universidades deverá seguir as normas que foram estabelecidas no plano de flexibilização gradual da quarentena do governo estadual. “O ensino superior está muito mais relacionado ao ensino dos adultos. Nós temos um protocolo feito pelo governo do estado de São Paulo para a retomada das aulas do ensino superior, respeitada a autonomia de cada universidade”, disse o prefeito.

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A volta às aulas das escolas públicas e particulares ainda não tem data definida. O prefeito disse que está sendo avaliada a possibilidade de os estudantes voltarem à sala de aula a partir de 3 de novembro.

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Inquérito sorológico

Foram divulgados nesta quinta-feira (17) os resultados do inquérito sorológico que investigou a disseminação do coronavírus entre os estudantes das redes pública e privada. Na média, o estudo, que testou 6 mil alunos, aponta que 16,5% dos 1,5 milhão de estudantes matriculados em escolas na cidade já tiveram a doença, aproximadamente 244,2 mil jovens.

O estudo mostrou uma grande diferença entre a contaminação dos estudantes das redes públicas e privada. Entre os alunos da rede municipal, 18,4% já foram contaminados pelo vírus, e na rede estadual o percentual ficou em 17,2%. Porém, entre os que estudam nas escolas particulares o índice de contato com o vírus é quase a metade, 9,7%.

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O número de jovens que não apresentaram sintomas da doença, apesar de terem desenvolvido anticorpos contra o vírus, ficou em 70,3% entre os estudantes da rede privada de ensino. Para os estudantes da rede estadual, o percentual cai para 64,1%, e 66,4% na rede municipal.

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Rafael Tomazeti

Jornalista