A União Europeia (UE) (conjunto de 27 países) começará neste domingo (27/12) a campanha de vacinação contra a covid-19. As pessoas que vivem em asilos, idosos e profissionais de saúde serão os primeiros a receber a vacina. O bloco optou por negociar com a vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não apresentou nenhuma data específica para início da vacinação contra o novo cornavírus. Em passeio neste sábado (26/12), em Brasília, o presidente disse que ninguém vai pressioná-lo para acelerar a vacinação, e que ele “não dá bola pra isso”.

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A UE tem cerca de 450 milhões de habitantes e negociou com vários fornecedores a compra de mais de 2 bilhões de vacinas. Os governos do bloco almejam vacinar toda a população ainda em 2021.

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Araceli Hidalgo, uma espanhola de 96 anos, recebeu a vacina e afirmou que não sentiu nenhuma reação adversa. A idosa vive num asilo em Guadalajara, Espanha.

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Já no primeiro país da Europa a ser atingido pelo vírus, a Itália, Claudia Alivernini, uma enfermeira de 29 anos, disse que era um momento emocionante receber a vacina.

“É o começo do fim. É um momento histórico e emocionante”, afirmou.

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A presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que só a vacina fará a população virar essa página difícil.

“Estamos começando a virar a página de um ano difícil, a vacinação é o jeito definitivo de sair da pandemia”, pontuou.

Mesmo a vacinação na UE estando prevista para este domingo, alguns países, no entanto, como a Hungria, Alemanha e Eslováquia começaram antes da hora e no sábado mesmo iniciaram o procedimento.

Já o Reino Unido, Suíça e Sérvia, que não fazem parte do bloco da UE, já começaram antes a vacinar suas populações.

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