Parceria quer produzir variedades adaptadas ao clima do cerrado
A Petrobras e a UFG estão estudando o desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar, mais adaptadas ao solo e ao clima da região, com foco também no melhoramento genético voltado à produção do etanol celulósico, o etanol de segunda geração, que utiliza o bagaço de cana como matéria-prima.
Para isso foram inaugurados cinco laboratórios que fazer parte do Centro de Excelência em Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar no Cerrado, em Goiânia (GO). O investimento foi de R$ 1,8 milhão.
As pesquisas também serão direcionadas ao desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar especificamente para produção de etanol celulósico. O estudo está alinhado ao projeto da companhia de produção comercial de etanol de segunda geração, por meio do qual será possível produzir mais etanol na mesma área plantada de cana.
O centro integra o projeto “Biotecnologia e Genômica Aplicadas ao Melhoramento da Cana-de-Açúcar” e irá abrigar infraestrutura para o desenvolvimento de ferramentas de seleção genômica no âmbito da Ridesa (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do SetorSucroalcoleiro), programa conduzido por dez universidades federais, incluindo a Universidade Federal de Goiás. O prédio irá abrigar os seguintes laboratórios: Sala de Crescimento e Biorreatores, Sala de Análises Físico-Químicas, Laboratório de Extração de Ácidos Nucléicos, Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas e Laboratório de Genética e Genômica de Plantas.