O empresário Jalles Fontoura (PSDB), há um ano, vem declarando à imprensa que o grupo Lage irá investir novamente em sangue novo no pleito eleitoral de 2012. Jalles chegou a afirmar que o ex-prefeito Otavinho (PSDB), que é seu irmão, faz parte do passado, que seria uma redundância lançá-lo novamente na disputa pela prefeitura de Goianésia.
O próprio Otavinho afirmou dezenas de vezes que não será candidato. “Tenho uma responsabilidade muito grande com as empresas da família, de forma que não tenho condições de embarcar em um projeto político neste momento”, disse Otavinho.
Oficialmente, o cenário está assim: o sociólogo José Mateus (PSDB) continua sendo o plano “A”, sonho de consumo de Jalles Fontoura. Mateus declina da indicação e afirmou com todas as letras que não vai para o embate. O plano “B” seria o ex-presidente da Câmara, Ariosvaldo Gomes (PSDB), homem de confiança de Otavinho na Jalles Machado. Ariosvaldo encarnou o figurino e realiza caminhadas e encontros com lideranças. Oficialmente seria esse o caminho do grupo Lage.
Acontece que em política nem sempre o que parece, é. Como diriam os filósofos do meio, política é como nuvem: cada hora está de um jeito. Mesmo com toda a retórica dos caciques do PSDB de Goianésia, a militância parece não aceitar a decisão. Ou então, muitos deles possuem informações privilegiadas. Pessoas ligadas ao grupo Lage garantem que Otavinho estaria blefando e que, no frigir dos ovos, será o candidato. Otavinho está escondendo o jogo e vai para o sacrifício? Ou essas afirmações fazem parte apenas do desejo do grupo, que alimentam uma fantasia irrealizável?
Há até alguns mais entusiasmados que criaram um adesivo com a palavra “VOLTAVINHO”, que seria o mesmo que “Volta Otavinho”. Fato é que o ex-prefeito seria um nome muito forte e um concorrente de peso para o atual prefeito Gilberto Naves. Seria o maior duelo da história de Goianésia.
(Com informações do jornal Diário do Norte )