22 de novembro de 2024
Goiânia

Troca da frota é primeiro passo para transformação do Eixo Anhanguera, diz secretário

Ônibus elétrico foi apresentado e fará estudo antes de entrar em operação. (Foto: Mel Castro/DG)
Ônibus elétrico foi apresentado e fará estudo antes de entrar em operação. (Foto: Mel Castro/DG)

O primeiro ônibus 100% elétrico da nova frota que vai operar no Eixo Anhanguera foi apresentado na manhã desta segunda-feira (17), com a promessa de ser o início de uma modernização em todo o serviço.

O novo veículo é o primeiro de 106 que começarão a ser trocados em junho. Segundo a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), o processo de mudança da frota, que tem atualmente 86 ônibus, deve levar oito meses.

O titular da pasta, Adriano Rocha Lima, afirmou ainda que este é apenas o primeiro passa para uma revitalização completa do Eixo Anhanguera. “Isso tudo faz parte de uma grande transformação da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos. O governo está enfrentando um problema que dura décadas. Problema de má qualidade, de ônibus antigos e uma má governança no sistema. Ainda temos que reformar todos os terminais e fazer toda uma revitalização urbana do Eixo Anhanguera. Só após essas três etapas é que teremos qualidade para o cidadão”, disse.

Veja: Alego aprovou mudança na governança

Ônibus elétrico

O novo ônibus vai rodar por 30 dias para avaliação. Ele tem autonomia de 250 quilômetros, é equipado com ar-condicionado, carregadores de celular e foi desenvolvido com suspensão pneumática em todos os eixos, o que proporciona mais conforto para os usuários. Cada veículo substituído também vai deixar de emitir 110 toneladas de CO2 por ano.

Durante a fase de avaliação de viabilidade técnica e econômica, o ônibus não rodará com passageiros. Ele é produzido pela montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), com fábrica em Campinas (SP). O consórcio formado pelas empresas Enel X, Marcopolo e Consórcio HP-ITA (Urbi Mobilidade Urbana) é responsável pelo ônibus.

Foi firmada uma Parceria Público-Privada (PPP). Portanto, o governo não precisará adquirir os ônibus. Será necessário apenas comprar a energia elétrica para abastecê-los. Em troca, o consórcio fornece a frota com um contrato de 20 anos.


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