22 de novembro de 2024
Educação contra a Violência

Tribunal de Justiça de Goiás promove seminário sobre prevenção de violência nas escolas

Cerca 800 servidores da Secretaria Municipal de Educação (SME) participarão da formação com integrantes do judiciário e especialistas da área
Foto: SME
Foto: SME

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) organiza o I Seminário de Enfrentamento e Prevenção à Violência no Contexto Educacional, destinados à formação de profissionais da Rede Municipal de Educação de Goiânia. O evento acontecerá na próxima quarta-feira (21) e contará com a presença de 800 servidores da Secretaria Municipal de Educação (SME), integrantes do poder Judiciário e especialistas da área.

O objetivo é instruir os profissionais da educação para atuarem como facilitadores da justiça restaurativa e auxiliar na construção da paz. O seminário faz parte do “Programa Pilares: edificando a cultura de paz na escola”, feito em parceria entre a gestão municipal e o TJ-GO.

O secretário municipal de educação, Wellington Bessa, ressalta a importância do evento para Rede de Educação. “Por meio dessa iniciativa e de outras ações promovidas pela Comissão de Mediação Educacional da SME Goiânia, estamos fortalecendo o enfrentamento da violência no ambiente escolar. Ao longo do ano, formamos nossos profissionais com metodologias inovadoras, para que possam lidar com diversos tipos de situação e atuar na construção de ambientes de paz nas escolas”, reitera Bessa.

No ano passado foram realizadas 656 ações na Rede Municipal, com palestras, assembléias, mediações individuais e em pares e círculos de construção de paz, feitos pela Comissão de Mediação Educacional. Ao todo, foram atendidos cerca de 7 mil integrantes da comunidade escolar.

De acordo com a coordenadora da Comissão de Mediação Educacional da SME Goiânia, Clédia Maria Pereira, o Núcleo auxilia na promoção de diálogo e incentiva a convivência pacífica entre os estudantes e servidores. “O objetivo das ações é resgatar a cultura do diálogo respeitoso e garantir que as relações dentro das unidades se estabeleçam de forma cooperativa e ética, uma vez que os conflitos são inerentes à natureza humana e devem ser vistos como oportunidades de mudança e de crescimento”, pontua.


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