Daniel Gondim, Eduardo Sartorato e Filemon Pereira
Governador sabe se renovar e reverter situações difíceis “porque tem garra e visão”, diz secretário de Gestão e Planejamento
Tribuna do Planalto – Como o senhor vê o atual momento da administração do governador Marconi Perillo (PSDB) e qual a expectativa até o fim do mandato?
Giuseppe Vecci – O ano de 2013 será o da colheita. Em 2011, foi um ano de arrumar a casa com um ajuste fiscal, segurar despesas e tentar alavancar a receita em função da maneira que recebemos o Estado. Paralelamente, fizemos também um planejamento pensando no futuro, que é de estruturar uma nova administração pública, revitalizar e recuperar a infraestrutura e criar condições para que Goiás continuasse a crescer. Do ponto de vista social, queríamos criar condições de melhorar a vida das pessoas com programas, projetos e ações que pudessem auxiliar a população de forma mais digna. Algumas dessas ações conseguimos realizar em 2011, preparando para resgatar tudo de forma mais efetiva em 2012, mas fomos surpreendidos pela Operação Monte Carlo. Ela, certamente, se não paralisou as ações do governo, diminuiu o ritmo que queríamos implantar. Passamos 2012 com muita dificuldade, pois o governador sofreu as consequências horrorosas de um processo político.
Quais os resultados do Plano de Ação Integrada e Desenvolvimento (PAI)?
O PAI foi lançado em setembro de 2012 e, por causa dele, estamos colhendo os resultados dessa política. Quais esses resultados? O motivo de Goiás ter tanto investimento em 2013 é devido justamente ao que fizemos em 2011, do trabalho feito pela equipe de governo no primeiro ano. Foi o que possibilitou reduzir o nível de endividamento do Estado a nível menor que 1%, ou seja, o endividamento do Estado pode ser pago com um ano de receita. Isso possibilitou que o governo federal, de forma republicana, pudesse nos conceder os empréstimos para resolver a questão da Celg, alavancar a infraestrutura e outras coisas. Em 2013, portanto, estamos com investimento em todas as áreas, como saneamento, habitação, social, saúde, educação e, com isso, resgatando os compromissos de campanha.
Houve uma mudança de foco na atual da gestão do governador em relação aos outros mandatos?
Ouvimos críticas de que o modelo desse governo se esgotou, que o Tempo Novo acabou. De maneira alguma. Estamos trabalhando dentro dos conceitos preconizados no primeiro governo. Na área econômica, queremos criar condições para que Goiás atraia indústrias e fortaleça as existentes. Na infraestrutura, queremos continuar a ampliação, por isso tivemos que fazer muito mais em rodovias, já que elas estavam deterioradas. Nós estamos fazendo também investimentos maciços em saneamento. Portanto, tem sido feito investimento grande e de maneira criativa, não só com recurso público, mas também com engenharia financeira que inclui a iniciativa privada. Continuamos trabalhando para modernizar o Estado aumentando a produtividade do setor público. Como a administração pública é cara para a sociedade, a melhor maneira é melhorar a produtividade. Para fazer isso, temos que melhorar os processos burocráticos e capacitar o servidor.
O secretário-chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha (PSD), em entrevista ao Diário da Manhã, afirmou que o governador sofre com um desgaste por tempo de poder. O sr. discorda dessa afirmação?
Lógico que não. O desgaste tem, assim como tem o PT, que está há três mandatos no governo federal. Quem está há muito tempo no governo tem esse desgaste, mas nós conseguimos manter a linha. Até o presente momento, com todas as dificuldades que existem, mas que não são exclusivas de Goiás, requer do governante ação mais dinâmica. O governador Marconi Perillo continua com toda energia para enfrentar todos os problemas. Ele não fica chorando dificuldade financeira, é aguerrido na superação dos problemas. Temos problemas, temos gargalos, mas temos procurado superá-los. Por isso, nossa economia tem crescido com os maiores índices da economia brasileira.
Nos dois primeiros governos, o foco foi mais no social. Nesse mandato, o foco é mais na infraestrutura. Por que isso?
Houve uma deterioração da malha viária do Estado, houve dificuldade com saneamento, com a energia. Não é que mudou, teve que se dar prioridade ao que estava mais latente e com maior necessidade. Nós continuamos a investir em outras áreas do mesmo jeito, por exemplo, na economia, temos cerca de R$ 40 milhões só para financiar micro e pequenos empreendedores até R$ 25 mil, com taxa de juro de 0,25%. No social, continuamos a trabalhar com outros programas, como o Bolsa Futuro, o Banco do Povo revitalizado. Na infraestrutura, tem esse
trabalho maravilhoso que o governador e a Agetop estão fazendo, de duplicar todas as rodovias que
dão acesso a Goiânia.
A economia cresce, mas o Estado ainda tem pouca capacidade de investimento. Por quê?
Porque o orçamento do Estado é totalmente vinculado, seja para pagamento de pessoal ou gastos constitucionais, como os 25% para a Saúde e 12% para a Educação. Não é só em Goiás, é no Brasil. Alguns governos têm um pouco mais de capacidade, porque tem um grau de endividamento menor. Nós aqui temos entre 16% e 17% da nossa receita corrente líquida. Então, há uma capacidade pequena de recursos do Estado, mas como nós diminuímos a relação dívida e receita do Estado, possibilitamos que contraíssemos empréstimos. Os críticos falam que estamos endividando o Estado, mas estamos fazendo isso com infraestrutura, não estamos endividando com dívidas de custeio.
Em relação à folha de pagamento, que hoje é um dos grandes vilões do orçamento, há algo a ser feito para diminuir o seu peso?
Essa, talvez, seja uma das grandes dificuldades que o nosso governo enfrenta, assim como todas outras esferas de governo. O Estado não vive só para pagar salário, ele vive para atender o cliente, que é a população inteira. O que a gente precisa fazer é aumentar a produtividade para que, com o mesmo quantitativo de pessoas, possamos produzir mais. Leio nos jornais que tem gente que reclama que precisa de mais gente, de mais funcionários. Precisar todo mundo precisa, mas não podemos exceder a Lei de Responsabilidade Fiscal. As demandas dos servidores, portanto, às vezes são até justas, mas não é possível satisfazê-las.
O governo chegou a cogitar a demissão de funcionários.
Estamos estudando um conjunto de medidas. A folha cresce mesmo que não seja dado nenhum aumento, por causa de um conjunto de fatores. As pessoas reclamam que o governo não deu a data-base, mas o governo deu sim. Esse governo cumpriu todas elas. Se não tivemos condição de pagá-la de uma só vez, parcelamos, pagamos uma e vamos pagar as outras. Temos compromisso com isso. Agora, não podemos atrasar a folha ou comprometer todo um processo de desenvolvimento do Estado por isso.
O governo oferece um dos melhores salários do Brasil para os servidores. Porque a relação com o funcionalismo público deteriorou tanto?
Como você disse, se a média salarial aumentou, se o servidor recebe em dia, certamente a falha não está do lado do Estado. Eu não vejo problema em que a classe trabalhadora reivindique melhores salários, mas há também um conjunto de interesses políticos e partidários que interferem nisso. No geral, porém, temos boa relação, o que não quer dizer também que isso signifique conceder tudo o que os servidores pedem. Significa ter respeito e diálogo. Atender do jeito que eles colocam é outra coisa, temos compromisso é com o Estado, com toda a população.
Como se explica a situação com os concursos públicos que o Estado realizou, mas que tiveram problemas?
Nós temos acuidade com o que fazemos no Estado, não pactuamos com erros. Nesse concurso da Polícia, por exemplo, não houve nenhum processo imoral ou qualquer questão maior. Houve uma falha, foi corrigida e está tudo em andamento. Teve outro problema na Saneago, que é uma estatal e tem autonomia para fazer. Na época, tentaram tirar a UEG, mas ela fez inúmeros concursos no Estado e todos eles foram muito bem feitos. Tem falha? Tem, eu não fico feliz e nem o governo fica de ter que recuar. No caso da UEG, foi uma questão de tabela, que suscitou uma dúvida. Diante da dúvida, decidimos fazer novamente e agora estão todos em andamento, sem nenhum problema nos concursos da administração direta.
O sr. esteve nas outras duas administrações do governador. Na atual, há mais problemas no relacionamento entre grupos do governo?
Todo governo precisa de uma base política para se sustentar. No nosso não é diferente. As pessoas falam de grupo A versus grupo B, versus grupo C. Não há nada disso. O que há são pensamentos diferentes. Não somos obrigados a pensar igual. Cada ser humano é diferente. Aqui há uma política de governo. Mas o que nos baliza, de uma forma geral? Um plano de governo, que é um instrumento ao qual todos nós, que pensamos de formas diferentes, temos que nos sujeitar. O que acontece de vez em quando é que, como há diversas bases no governo, a pessoa entra e quer impor uma ideia. Mas devemos obedecer ao plano de governo, ao qual estamos subordinados. Essa cartilha maior foi firmada pelo governador na época da campanha e temos que obedecê-la, porque é o governador que vai responder depois de amanhã a algo a qual ele se comprometeu. Então, nosso papel, da secretaria de Planejamento e Gestão, é de vez em quando lembrar as pessoas disso.
O sr. concorda que, em determinado momento, isso estava prejudicando o governo?
Acho que quando não há coesão de gestão sempre atrapalha o governo. Eu posso, em uma mesa, ter uma opinião que pode divergir da de um secretário, ou vice-versa, mas a partir do momento em que nós temos uma orientação, cabe a nós ter que parar a discussão e começar a trabalhar na coesão da gestão.
Nesse sentido, aquela declaração do sr. ao jornal O Popular foi uma espécie de desabafo?
Primeiro, foi um processo mal compreendido que foi colocado como se tivesse dito que havia bandidos no governo. Não sou inocente e todo mundo sabe que tem bandido em todos os lugares. Vocês sabem muito bem quem naquele momento queria atingir o governo e de que forma. Coloquei aquilo, com muita clareza. Não sou melhor do que ninguém, não estou aqui para fazer profecia para ninguém, mas, certamente, não ficarei aqui escutando coisas que são inverdades. Tenho firmeza de meu posicionamento. Há muito tempo trabalho na administração pública, as pessoas que me conhecem sabem que não coaduno com uma série de questões. Tentaram fazer uma
questão maior, para tentar criar uma crise no governo e um antagonismo que nunca existiu.
“Relação com os deputados está uma leveza. Paz e amor com todo mundo”
Quem mais critica o sr., nos bastidores, são deputados. Parece que há uma insatisfação com a questão de dificuldade de agenda com o sr. Por que isso?
Em um determinado momento, havia uma demanda muito grande em cima da Segplan. E aqui é um órgão técnico. Tenho muita capacidade, mas não tenho a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Então, tive que priorizar as questões de gestão e planejamento. E isso, em determinado momento, em função de o governo ter tido dificuldades políticas, acabou acarretando algumas críticas. Mas tudo foi superado, porque o governador criou as condições de atendimento ao deputado e hoje está uma leveza, com paz e amor com todo mundo. Tem gente para atender os deputados e para escutar vereadores. Isso, certamente, facilitou, porque não há uma pressão tão forte na minha agenda, como havia no passado, e criou um relacionamento muito melhor com todos os deputados.
Essa dificuldade de investimento do governo e a necessidade de, às vezes, o governo falar “não” para um deputado também causa algum tipo de atrito?
Acho que sim. Quando você explica direito, que não quer dar a database ou não quer fazer uma obra porque não tem condições, há outra prioridade ou porque não se encaixa no plano de governo, todo mundo, de uma forma geral, compreende, ou mais ou menos, como qualquer ser humano.
Esses resultados cacifam, novamente, o governador Marconi para uma eleição?
Eu acho que ele é o melhor nome que se tem. Não é o único, mas é o melhor. O Marconi consegue se renovar todo dia. Ele é uma fênix. Ele consegue reverter situações complicadas porque tem garra e tem visão estratégica do futuro. Passados três mandatos, ele continua moderno e continua atendendo a todo mundo. Ele tem desgaste, mas isso é natural. O que temos que compreender é que hoje tem-se uma indignação por parte da sociedade, de uma forma geral. Esses movimentos mostram isso e eles sinalizam que a sociedade tá indignada com a administração pública, com os políticos, com os diligentes, com o poder Executivo, com o poder Legislativo, com o Judiciário e, inclusive, com a imprensa, que tenta canalizar para um rumo só as mazelas.
Se o governador, por algum motivo, não quiser ser candidato, há alguns nomes especulados. O nome do sr., por exemplo, é um deles. O sr. poderia encarar esse projeto?
Nada. Estou exercitando meu papel e quero continuar a encarar o papel de secretário de Gestão e Planejamento. Ninguém foi à rua pedir eleições, eles foram à rua pedir gestão. E, quando digo gestão, quero dizer aquilo que a população quer deseja que se retorne em obras e serviço. Então, se alguém quer antecipar o processo eleitoral para o ano de 2013, que o faça. Fique à vontade. Mas acho que este é o ano de gestão. É o ano de construirmos e consolidarmos tudo aquilo que prometemos e a ano que vem é que será o ano das eleições.
E quais seriam as alternativas?
Temos uma base aliada que tem diversos nomes. Não gostaria de nominar, até porque, já disse em outros locais, acho que o nosso Plano B se chama Plano M, de Marconi Perillo.
O sr. tem alguma vontade pessoal de disputar uma eleição?
Apesar de alguns meios de comunicação tentarem colocar que eu sou candidato, eu continuo trabalhando na área de Gestão e Planejamento. Contestam dizendo que eu visito muito o interior. Visito para ter condição de realizar os programas e projetos. Já é a quarta vez que sou secretário de Estado. Dizem que vou muito ao nordeste. Vou porque é uma região muito carente e que necessita de uma atenção especial. Depois retrucam dizendo que vou muito ao Entorno. Vou porque lá também tem condições de realizar obras. Volto a dizer: este é um ano de gestão. Temos que ser firmes. Fomos muito criticados recentemente devido a essa viagem à França. Todos acharam que foi um absurdo, mesmo com todas as dificuldades do Estado. Tem um ano e meio que estamos trabalhando nessa viagem. Para se articular uma viagem dessas, leva mais ou menos um ano e meio. Capacitamos 1.200 pessoas no Estado em pequenos cursos de média duração e cursos de pós-graduação. Criamos um curso superior de gestão pública, que vai ofertar 200 vagas por ano, encontros, seminários. E pegamos um grupo, com recurso carimbado. Criou-se a polêmica. Nós a defendemos. Vimos que o momento era delicado e havia acontecido uma distorção de comunicação horrorosa e recuamos, sem problema nenhum. Mas não vamos recuar em continuar capacitando e profissionalizando o servidor público e continuar melhorando a produtividade deles.
De certa forma, a população se mostrou indignada.
Porque foi colocado de uma forma distorcida. Se eu não estivesse no governo e ouvisse como foi retratado, também ficaria indignado com o governo. Ficou parecendo que, enquanto o povo passa fome e tem problema de saúde, tem gente fazendo passeio em Paris, o que não é verdade.
Mas não faltou sensibilidade do governo, por exemplo, de interpretar que aquele não era o melhor momento? Como a questão dos shows que o governo está cancelando?
Acho que qualquer governo tem que trabalhar para desenvolver e satisfazer o ser humano. As pessoas gostam de ir a ambientes festivos, a shows, ao teatro, ver um jogo de futebol. Tudo isso faz parte do nosso bem estar e da nossa qualidade de vida.
O governador chegou a dizer, há alguns dias, que há a possibilidade de antecipar uma reforma administrativa, que está mais ou menos prevista para dezembro. Esta seria a saída dos secretários que têm projeto eleitoral. Qual é a ideia do sr. em relação a isso?
Primeiro que a ideia disso é do governador. Acho que isso é em
função de ajuste da máquina. Ela precisa ser ajustada de vez em quando. Pontual ou de uma forma mais coletiva. Acho que o governador, como uma pessoa que coordena toda a administração pública, faz juízo de A, B e C. E é isso que entendo que ele esteja dizendo quando coloca todo esse processo de possibilidade de haver mudança no governo.
O governador até tentou fazer uma reforma anteriormente, mas teve o episódio da Operação Monte Carlo, o que o deixou em uma situação mais difícil. O sr. concorda?
Sim, aquele foi um momento delicado. Não tinha como fazer muita coisa a não ser tentar sair daquela crise. Foi um bombardeio muito difícil. O governador teve um sofrimento muito grande naquela época. O cargo que ele exerce é um cargo pesado, em que a pessoa que o exerce deve ter uma boa compreensão, deve ter balizamento, deve ser magistrado para entender todas as nuances e as críticas.
Como o sr. responde e avalia quando lê nos jornais ou ouve alguém dizer que o sr. é uma espécie de primeiro ministro?
É quem não conhece o governador. O primeiro ministro é ele. O segundo ministro é ele. E o terceiro também é ele. Meu cargo de gestão e planejamento e, por si só, já tem uma visão mais macro. Temos também uma relação de amizade, mas quem me conhece sabe muito bem que sou firme nas minhas posições, mas negocio, discuto, procuro ser justo e não tem nada de dificuldade, tem de posicionamento. Sou focado e cobro muito resultado de quem quer que seja. Acho que o governo tem que ser austero, não tem que ficar fazendo de conta. Não quero ser melhor que ninguém, quero continuar tendo as minhas convecções de gestor público e continuar ajudando o Estado até quando for possível.
Em relação às obras do VLT, o que vai poder ser feito até o final do mandato?
O governador está indo amanhã discutir isso em Brasília. Ainda há um processo de maturação do projeto. Essa obra não é de governo A ou B ou do Marconi. É uma obra estruturante para o governo de Goiás, em especial para o goiano. Isso começou lá no Henrique Santillo. Dizem que essa obra nunca termina, mas se fizermos um bom projeto para a obra, uma hora ela sai. E a hora é agora.
O sr. acha que os aliados precisam defender mais o governo?
Não tenho a menor dúvida. Não apenas os aliados, mas todos nós temos que ter a compreensão da pessoa que é o governador Marconi Perillo. É muito fácil criticar A ou B, mas temos que reconhecer o homem administrador, o homem de gestão, o homem de visão que é Marconi. Não é questão de idolatrar, é de reconhecimento à sua capacidade de governar, de modernizar o Estado, de criar uma visão de Goiás a nível nacional diferente.
O sr. tem alguma explicação para essa falta de defesa do governo por parte dos aliados?
Talvez, no nosso dia a dia, fiquemos envoltos e não conseguimos enxergar a importância de se ter, na gestão pública, uma pessoa na envergadura do governador Marconi Perillo. Acho que ele, não só ele, mas outras pessoas, da oposição, são pessoas diferenciadas.
Quais são os outros que o sr. elenca?
Há muitos que fizeram um bom trabalho para Goiás. Iris Rezende, por exemplo, não podemos deixar de reconhecer. Também o ex-governador Mauro Borges. E outros ex-governadores. Temos que ter a compreensão dessas pessoas que fizeram a diferença no Estado.