Uma jovem de 19 anos, a avó, de 61 anos, e a mãe, de 37 anos, foram indiciadas pela Polícia Civil de Caldas Novas, região Sul de Goiás, por realizarem um aborto ilegal à base de remédios. De acordo com a corporação elas tiveram suporte de uma funcionária pública do município sobre como manusear o medicamento abortivo. A servidora também foi indiciada.
Segundo a Polícia Civil, a jovem estava com quatro meses de gestação quando realizou o procedimento. Após tomar a medicação com o auxilio da mãe e da avó, a jovem precisou procurar uma unidade de saúde porque começou apresentar uma forte hemorragia. Parte do feto já havia sido expelido antes que ela chegasse ao hospital. Durante o atendimento, os médicos constataram que o aborto tinha sido de forma criminosa e logo acionaram à polícia.
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Conforme explica a PC, a mãe e a avó contribuíram para o procedimento ilegal. A mãe conseguiu adquirir a medicação no Estado de Alagoas. A avó foi responsável por receber o medicamento abortivo em casa e repassá-lo à gestante. De acordo com a Polícia Civil, elas instigaram a jovem a praticar o ato. Já a servidora pública, ensinou a jovem o uso do medicamento.
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