23 de dezembro de 2024
Destaque • atualizado em 11/05/2021 às 07:19

Transporte coletivo opera normalmente com exceção do Eixo Anhanguera

Operação no Eixo Anhaguera está comprometida (Foto: Arquivo/DG)
Operação no Eixo Anhaguera está comprometida (Foto: Arquivo/DG)

Após ameaça de greve e interferência da Justiça do Trabalho na paralisação, o transporte coletivo amanheceu nesta terça-feira (11/05) operando normalmente. Apenas a Metrobus, que opera no Eixo Anhanguera e extensões para Senador Canedo, Goianira e Trindade está com apenas 20% da frota rodando. A situação deve se normalizar até o fim da manhã.

As informações são do Redemob Consórcio. “RedeMob informa que a RMTC opera normalmente na manhã desta terça-feira, com exceção para a Metrobus que está com apenas 20% da sua frota rodando no Eixo Anhanguera”, destaca em uma nota encaminhada à reportagem.

A medida só aconteceu ao final da noite de segunda, 10, o desembargador Mário Sérgio Botazzo, do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás, concedeu liminar ao Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de da região Metropolitana de Goiânia (SET) que suspendeu a greve dos motoristas. Até então, os motoristas estavam certos que a paralisação aconteceria.

Os motoristas alegam ainda não terem sido procurados para negociar a data-base da categoria que deveria ter acontecido em março, além de outros reajustes como o ticket de alimentação. Apenas a Metrobus apresentou, nesta segunda-feira (10) uma proposta que não agradou totalmente os profissionais da estatal.

Um motorista explica que a proposta da empresa estatal se aproveita de negociações que não deveriam ser postas à mesa. “A Metrobus propõe devolver os 3% de anuênio que era da proposta do ano passado, não poderia ser objeto de negociação e eles subtraíram em março. Eles estão usando isso para negociação. O presidente da Metrobus propôs devolver os 3% de anuênio e em troca pediu para suspendermos a greve de amanhã para continuarmos as negociações. As negociações envolvem 10 meses de retroativo das negociações do ano passado, 4% que ficou para trás que ficou para ser negociado referente a março do ano passado e a data-base deste ano. A inflação bateu 6.10% e estamos atrás de pelo menos recuperar o que foi subtraído de nós. É devolver o que é nosso que não tem porque ter greve”, avalia.


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