Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Prefeitura de Goiânia visa melhorar o diagnóstico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como por exemplo sífilis, HIV e hepatite, em Goiânia. A subnotificação é um dos maiores desafios no enfrentamento das ISTs no sistema de saúde pública.
O projeto tem como objetivo ampliar a testagem da detectação de HIV, sífilis e Hepatites B e C na rede pública de Goiânia, por meio da criação de um novo protocolo de atendimento. A testagem das Infecções Sexualmente Transmissíveis é indicada para gestantes e estão disponíveis em Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) e unidades de referência.
Segundo a coordenadora de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Luciene Tavares, a expectativa é que o serviço seja ampliado para toda a população, sendo disponibilizadas as testagens também nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Com este protocolo de atendimento, vamos testar homens, mulheres, adolescentes, adultos, jovens, brancos, pretos, trans. Hoje em dia, não existe um grupo de risco, mas um comportamento de risco, que nada mais é do que fazer sexo sem o preservativo”, afirma a coordenadora de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES.
HIV
Hoje em dia, a maioria dos casos de HIV são entre jovens de 15 a 29 anos. Os testes são encaminhados ao estado pelo Ministério da Saúde e possuem estoque regular. Segundo a coordenadora de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, o HIV é um teste diagnóstico.
“O de HIV é um teste diagnóstico, você faz o primeiro teste e, dando positivo, já faz o outro teste confirmatório, de laboratórios diferentes. A pessoa já sai com diagnóstico e com um encaminhamento para o infectologista. Já os de sífilis, hepatite B e hepatite C, são testes de triagem. Dando positivo, você já sai com encaminhamento para fazer o teste confirmatório na própria rede”, diz.
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