Na terça-feira em que o governador Ronaldo Caiado (DEM) recebeu a segunda dose contra a Covid-19 e a Prefeitura de Goiânia deu continuidade na aplicação do imunizante em idosos acima dos 62 anos, sobram reclamações sobre as estruturas organizadas para realização das atividades. Reportagem do Diário de Goiás constatou esperas que chegavam a 4 horas e presenciou tentativas de espertalhões que tentavam furar a fila, além de aglomerações entre os idosos.
Na Escola Rotary, onde o governador havia se vacinado, as filas aumentavam com aglomerações sendo registradas. Com 71 anos, seu Antônio aguardava para tomar a segunda dose e não deixou de reclamar. “Está muito aglomerado. Deveria ter mais pontos, mas uma estrutura com mais pessoas para trabalhar. Tem muita gente próxima uma a outra”, disparava.
Ana Quelme acompanhava a mãe que receberia a segunda dose da vacina. Além de não ter conseguido agendar pelo aplicativo, ela reclamava da estrutura. “Uma bagunça, não tem ninguém da saúde para organizar as filas. São idosos sem saber nada. A primeira dose foi muito mais organizado. Tinha o pessoal para cuidar do agendamento”. Elas já estavam há mais de uma hora.
Na Área 1 da PUC, onde a reportagem do Diário de Goiás também esteve presente, mesmo com a fiscalização da Secretaria de Mobilidade de Trânsito da Prefeitura, houveram diversas tentativas de furas filas. Motociclistas e motoristas de veículos tentavam encontrar brechas para fazer ultrapassagens e dar um “jeitinho” para passar adiante.
Drive thru no Serra Dourada será retomado
O drive thru que havia sido desabilitado no Serra Dourada será reativado nesta terça-feira (20/04), de acordo com o secretário de Saúde da Prefeitura de Goiânia, Durval Pedroso. A informação foi confirmada pelo titular da pasta em coletiva com a imprensa, após o governador Ronaldo Caiado (DEM) receber a segunda dose da vacina.
Pedroso confirmou que no inicio da tarde a estrutura já deverá ser retomada. Segundo o titular, o principal problema é a falta dos imunizantes. “Existe uma escassez de vacinas. O problema não é a quantidade de locais mas existe a falta de vacinas”, pontuou.
Ele também rebateu as críticas sobre uma suposta falta de planejamento existente. “Não existem culpados, não existe falta de planejamento”, destacou, reforçando que a falta de imunizantes é um problema que todas as cidades brasileiras têm passado.
