A Taxa de Limpeza Pública (TLP) em discussão na Câmara de Vereadores de Goiânia deve ter valor de cobrança fixado entre R$ 8 e R$ 20 mensais. De acordo com o presidente da Comurg, Alex Gama, o cálculo é feito com base naquilo que a companhia gastará com coleta, transporte e destinação dos resíduos. O custo total da operação é estimado em cerca de R$ 120 milhões anuais.
“Se fizer a conta e dividir pela população, estaremos cobrando de 25 a 30 centavos por dia, a quem menor pagar, e quem pagar mais será em torno de 70 centavos a 80 centavos por dia. Falamos de R$ 8 por mês a quem paga menos e R$ 20 para quem vai pagar mais”, disse à Rádio Bandeirantes Goiânia.
O valor, portanto, iria variar de R$ 96 a R$ 240 por ano, uma vez que seria cobrado no talão do IPTU. De acordo com Gama, a determinação da prefeitura é que o contribuinte arque com o menor custo possível. “O prefeito Rogério Cruz pediu a menor taxa do Brasil. Vamos cobrar coleta, transporte e destinação. Não se paga varrição, remoção e outros serviços”, pontuou.
Gama explicou que a Comurg está alterando a logística do serviço para reduzir o custo da operação em R$ 40 milhões por ano. Serão criados novos transbordos, que vão poupar viagens de caminhões pela cidade. “Vamos economizar de R$ 7 milhões a R$ 8 milhões por ano”, estima o presidente.
A TLP tramita na Câmara, mas ainda sem valor fixado. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) emitiu parecer que declara a cobrança da taxa ilegal por esse motivo.
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