A taxa de ocupação por internações de pacientes com Covid-19 segue alta nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de Goiás. Na manhã deste domingo (27) o índice é de 86,12% na rede pública do Estado, conforme aponta o mapa de leitos atualizado em tempo real pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).
Em Goiânia esta taxa, que na última segunda-feira (21) estava em 79%, neste domingo está em 81% na rede pública municipal, de acordo com o painel coronavírus disponibilizado pela Prefeitura de Goiânia. Dos 304 leitos, 246 estão ocupados e apenas 14 desocupados. Há ainda 44 bloqueios.
No Estado são 598 unidades de UTI para tratamento da Covid-19, sendo que 494 se encontram ocupadas e 83 disponíveis nos municípios de Catalão (2), Formosa (1), Goiânia (10), Goiás (1), Itumbiara (13), Jataí (6), Luziânia (10), Mineiros (1), Nerópolis (2), Porangatu (3), Rio Verde (3) e Uruaçu (31).
Nas enfermarias, a ocupação é de 72,14% em Goiás, com 365 leitos desocupados de um total de 1.310. Outros 867 estão ocupados e 78 bloqueados. Já em Goiânia, este índice é de 58%, com 75 leitos desocupados na rede municipal. Das 250 unidades para tratamento da Covid-19, 146 estão ocupadas e 29 bloqueadas.
Com relação aos casos, 951 novos registros e 27 óbitos foram registrados dentro do último período de 24 horas em Goiás, de acordo com boletim epidemiológico divulgado neste sábado (26) pela SES-GO. O Estado acumula 670.721 contaminações por coronavírus e 18.953 mortes.
Em Goiânia, de acordo com o informe epidemiológico atualizado neste sábado (26) pela SMS, 157 novos casos e 10 óbitos foram registrados. O município contabiliza, ao todo, 169.860 contaminações desde o início da pandemia e 5.350 mortes pela Covid-19.
Já o número de regiões em calamidade pela covid-19 em Goiás caiu pela segunda semana seguida. De acordo com o mapa de risco atualizado na última sexta-feira (25) pela SES-GO, nove regionais do Estado estão no cenário vermelho, de calamidade, oito em situação laranja, crítica, e um em cenário amarelo, de alerta. Entretanto, a maioria das regionais estão com a taxa de contaminação (Re) alta, acima de 1, com exceção apenas da região dos Pirineus, com sede em Anápolis.