Os técnicos da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) continuam os estudos para o cálculo da tarifa aplicada no transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (AGR), previstos para terem apresentação ainda neste mês. O levantamento levará em conta as mesmas diretrizes desde a licitação do sistema que ocorreu em 2007. De modo que não será necessário a realização de consulta pública.
O posicionamento da AGR aconteceu nesta quinta-feira (17/03) após um veiculo de comunicação ventilar a possibilidade da tarifa do transporte coletivo ser submetida a consulta pública por meio da população. Não será o caso. “A consulta só seria exigível no caso de uma possível revisão tarifária, que poderia implicar mudança dos parâmetros da fórmula de cálculo”, pontua.
A AGR explica que o processo de cálculo é público e todas as informações serão divulgadas no site oficial. Os documentos envolvem os levantamentos relativos aos estudos, memória de cálculo, planilha e até fundamentação. “Da mesma forma, a deliberação da AGR se dará no plenário do Conselho Regulador, cujas sessões são públicas e de acesso ilimitado, com convocação antecipada e participação assegurada a todos os interessados. As reuniões são transmitidas on-line, gravadas e disponibilizadas pelo canal da AGR no YouTube.”
O estudo dos impactos tarifários feito pela AGR deverá ser apresentado nos próximos dias. Após isso, os membros do Comitê Deliberativo do Transporte Coletivo (CDTC) voltam a se reunir para sacramentar os novos produtos tarifários anunciados na primeira reunião do colegiado realizada no fim de setembro. A expectativa é que tanto Aparecida como Senador Canedo que haviam pedido vistas da pauta inicial, acenam positivamente às mudanças e validem todas as alterações. Apesar de tudo, o Governo de Goiás garante que o valor da passagem na região metropolitana permanecerá congelado em R$ 4,30 até o próximo ano.