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Mundo
| Em 2 anos atrás

Submersível tinha casco mais fino que o recomendado e implodiu no domingo, diz Marinha

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Sim, todos os quatro dias de buscas intensas movendo profissionais, barcos e aviões em prol do submarino desaparecido Titan para a Marinha dos Estados Unidos afirmar que ele já havia implodido no domingo (18), dia em que desapareceu. Isso por que, mesmo captando um sinal acústico consistente na área onde o submersível com destino ao Titanic estava mergulhando, o órgão classificou ruído como “não definitivo”, fazendo com que esforços de busca e resgate multinacionais continuassem.

Agora, com a confirmação da tragédia e da morte dos cinco tripulantes, as buscas pelos corpos vão continuar mais um tempo, além da tentativa de resgatar parte dos destroços do submersível para maiores investigações. Um veículo controlados remotamente no fundo do mar pode ser capazes de recuperar o que for possível.

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Sobre a informação prévia da causa da implosão, dois ex-funcionários da OceanGate Expeditions teriam dito que a espessura do casco do submersível Titan não era o suficiente e ele teria sido construído com espessura mais fina que o recomendado. Conforme a Guarda Costeira dos Estados Unidos, os destroços indicam que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível. Isso, inclusive, bate com as informações conflitantes sobre a engenharia e os testes que foram usados ​​no desenvolvimento da embarcação.

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Um destes ex-funcionários afirmou que o casco foi construído com apenas pouco mais de 12 centímetros de espessura, enquanto os engenheiros da empresa recomendaram cerca de 17 centímetros de espessura, no mínimo. Com isso, e trabalhando desta forma desde 2018, a preocupação com segurança foi sendo deixada de lado, até que o pior aconteceu.

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Desde o início, quando o desaparecimento do submersível foi divulgado, não faltaram acusações sobre uma suposta negligência com a segurança da empresa. O Comitê de Veículos Subaquáticos Tripulados da Marine Technology Society chegou a escrever uma carta aos responsáveis pela OceanGate Expeditions, responsável pelo equipamento que implodi, expressando preocupação com a conformidade da empresa em relação a uma certificação de avaliação de risco marítimo conhecida como DNV-GL. O resto da história já se sabe.

Estavam no submersível o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, de apenas 19 anos, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.