Um anúncio feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na noite desta terça-feira (19), confirmou que o ex-policial militar Ronnie Lessa, responsável por disparar contra a vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, fechou um acordo de delação premiada, já homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob a condução do ministro Alexandre de Moraes.
Lewandowski destacou a importância desse acordo para a obtenção de provas significativas que, segundo ele, indicam um avanço na resolução do caso. Ele enfatizou que o processo segue sob sigilo de justiça, conforme padrão.
Os assassinatos completaram seis anos recentemente, mas até o momento, apenas os executores foram identificados e detidos. O inquérito sobre os mandantes foi encaminhado ao STF recentemente, sem divulgação dos motivos que levaram a essa decisão.
É importante mencionar que o STF julga autoridades com foro privilegiado, como parlamentares, o que pode ter influenciado na transferência do processo. Entretanto, a Polícia Federal não confirmou oficialmente os motivos dessa movimentação.
Ronnie Lessa, autor dos disparos, está sob custódia desde 2019 e enfrentará um julgamento popular. Rumores sobre sua delação surgiram nos últimos meses, apesar das negativas da PF. Além dele, Élcio de Queiroz, que dirigia o veículo no momento do crime, também possui um acordo de delação premiada, cujos detalhes foram divulgados anteriormente.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, expressou otimismo com os desenvolvimentos das investigações, vendo-os como um passo importante em direção à justiça para o assassinato de sua irmã e Anderson. Ela destacou o compromisso das instituições de Justiça na resolução do caso.
Com informações da Agência Brasil
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