22 de novembro de 2024
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SP registra quarto caso de varíola dos macacos; total chega a seis no País

Paciente está em isolamento domiciliar e apresenta quadro clínico estável, sem complicações
Monkeypox virus/Divulgação
Monkeypox virus/Divulgação

O Ministério da Saúde confirmou no início da tarde de quinta-feira o quarto caso de varíola dos macacos no Estado. Trata-se de um homem de 28 anos morador da cidade de Indaiatuba, no interior do Estado de São Paulo. O caso foi confirmado laboratorialmente pelo Instituto Adolf Lutz.

Conforme informou o Ministério, o paciente está em isolamento domiciliar e apresenta quadro clínico estável, sem complicações e sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e Município.

O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para países da Europa, assim como os outros três casos que já foram confirmados no Estado.

No momento, o Brasil registra seis casos confirmados, além dos quatro de São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro, e outros 13 estão em investigação, de acordo com o governo.

O primeiro caso da doença na capital paulista foi confirmado na quinta-feira passada, 9. O paciente é um homem de 41 anos, que mora na capital paulista e tem histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica. Desde então, países da Europa, assim como Estados Unidos, Canadá e Austrália, confirmaram casos.

Ao menos 1,5 mil casos já foram confirmados em todo o mundo.

A varíola

A doença se dissemina principalmente por animais, em geral roedores. Ela dura de duas a três semanas e provoca dor de cabeça intensa, febre, dor nas costas, dores musculares e até mesmo calafrios e irritação na pele do paciente.

A transmissão entre humanos é possível, mas considerada por especialistas algo raro. Ela pode ocorrer por meio d de lesões na pele. Existem duas cepas principais: a do Congo é a mais grave, com registro de até 10% de mortalidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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