Na contramão do que desejava o prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, o MDB em Goiás decidiu caminhar aliançado com o DEM, do governador Ronaldo Caiado nas eleições de 2022. “Irmão” político do aparecidense e presidente estadual do partido, Daniel Vilela compreende o desejo do amigo, mas garante que a consulta foi feita de forma democrática. “Eu tenho de ser escravo da decisão da maioria”, destacou.

Daniel Vilela respondia a pergunta do repórter do Diário de Goiás, Thyago Humberto, que o indagou sobre como ficava a relação dos dois face às declarações de Gustavo Mendanha em relação à aliança. O prefeito de Aparecida de Goiânia chegou a dizer que ficaria “frustrado” se o partido não optasse pela candidatura própria.

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Vilela foi categórico na resposta: “Eu entendo que nós estamos passando por um processo democrático dentro do partido. Muitas pessoas na reunião disseram que temos candidatos competitivos que qualquer pesquisa pontuam de forma muito positiva. Eu sou, inclusive, nas pesquisas, o primeiro colocado do MDB. É uma frustração que eu também poderia ter mas eu tenho de ser escravo da decisão da maioria do meu partido, mesmo que meus interesses pessoais e partidários fossem diferentes da vontade da maioria”, ponderou.

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Daniel não sente que seria adequado optar pela candidatura própria mesmo com a consulta ampla mostrando que o caminho para a legenda seria o apoio à Caiado e que àqueles que discordassem da decisão, fossem humildes e a reconhecessem. “Frustrações com certeza, as pessoas que defenderam e manifestaram o interesse de ter candidatura própria, isso é natural. Mas é preciso reconhecer e ter a humildade necessária para seguir ao lado do partido na decisão que for acolhida pela maioria”, pontuou.

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O presidente do MDB garantiu que não quer ver Mendanha como concorrente no pleito do ano que vem. Daniel quer conversar com o “irmão” e fazer com que a “democracia” prevaleça entre os emedebistas. “Não gostaria e não quero que isso aconteça. Espero que a gente possa, todos nós do MDB, não só o Gustavo mas todos os integrantes que defendiam outra tese compreender que na democracia prevalece o desejo da maioria e a gente precisa entender que somos menores do que o partido, que somos dependentes da força política e das nossas lideranças em todo o estado e nesse sentido, estarei como um soldado e militante do MDB”, concluí.

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