14 de outubro de 2024
RISCO

Solo da região de mina em Maceió afundou mais de 10 cm no período de 24 horas

Boletim divulgado pela Defesa Civil informa que velocidade de afundamento do solo em Maceió se mantém em 0,7 cm/hora
Desde 29 de novembro deste ano, o solo já afundou 1,69 metro. (Foto: Itawi Albuquerque/Secom)
Desde 29 de novembro deste ano, o solo já afundou 1,69 metro. (Foto: Itawi Albuquerque/Secom)

No período de 24 horas, o solo na região da mina de exploração de sal-gema da Braskem, em Maceió, área com risco de colapso, afundou 10,8 centímetros. O boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo (3) informa que a velocidade se mantém em 0,7 cm/hora e que, desde 29 de novembro deste ano, o solo já afundou 1,69 metro.

De acordo com a Defesa Civil, a área de Maceió está em alerta máximo devido ao risco de colapso da mina. “A população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo”, afirma.

A prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias e as áreas de risco já estão desocupadas há um tempo, alguns bairros já mostram o afundamento. Além disso, pacientes do Hospital Sanatório, localizado em uma área considerada de risco, foram encaminhados para outras unidades de saúde.

O Gabinete de Crise foi criado emergencialmente pela prefeitura de Maceió, comunicando oficialmente os órgãos de controle e segurança sobre o perigo do desastre. Apesar do risco, não há “reconhecimento de responsabilidade da Braskem”.

Novos tremores

Foram registrados novos tremores em Maceió na sexta-feira (1º) e, segundo a Defesa Civil, o tremor aconteceu a 330 metros de profundidade, registrando magnitude de 0,39. Na data, a velocidade de afundamento foi de 1 centímetro por hora.

Até o momento, mais de 15 mil imóveis foram desocupados, deixando mais de 60 mil pessoas fora de suas próprias casas.


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