14 de agosto de 2024
Cidades

SMS intensifica ações para quebrar transmissão de malária na região do Jd Goiás

Dando continuidade às ações de combate a Malária no Jardim Goiás, bairro localizado na região sul da capital, neste final de semana, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, terminou o primeiro ciclo de aplicação de inseticida, larvicida, além da verificação de outros possíveis casos da doença na região.  A ideia é quebrar a cadeia de transmissão do mosquito.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, nos próximos dias será feito um trabalho de avaliação para saber se o que já foi realizado até o momento teve ou não eficácia.

“Todas as ações de aplicação de inseticida, verificação de outros possíveis casos na redondeza, aplicação de larvicida já foi feito neste final de semana.  Terminamos ontem o primeiro ciclo, pararemos cinco dias, nós vamos colocar armadilhas para verificar qual a eficácia desta ação e no final de semana repetiremos o ciclo de aplicação de inseticida novamente. Então a ideia é quebrar a cadeia de transmissão”, explica Flúvia Amorim.

Nas ultimas semanas foram confirmados três casos da doença, sendo dois residentes no Jardim Goiás, sem histórico de frequentar o Parque Flamboyant nos últimos três meses.

O terceiro caso é o de uma mulher de 35 anos residente do Jardim América, que veio a óbito no último dia 6. Os casos tiveram início dos sintomas no final do mês de fevereiro e os outros dois pacientes estão hospitalizados. O local provável de infecção desses dois casos é o setor Jardim Goiás, o que configura novo surto da doença.

 O vetor da malária, o mosquito Anopheles, habita áreas verdes e pode ser encontrado em vários setores de Goiânia.

Os profissionais de saúde do município receberam um alerta epidemiológico, com instruções para o manejo de casos suspeitos de malária.

“Hoje em Goiânia, após o surto que aconteceu no ano passado, implantamos em cinco unidades de saúde o teste rápido para malária e tratamento, que antes ficava apenas no Hospital de Doenças Tropicais. Hoje temos cinco unidades que estão prontas e nas demais os profissionais também estão preparados”, descreve Flúvia Amorim.


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