07 de agosto de 2024
Briga continua

Sintego reforça que vai entrar na Justiça por piso integral

Bia de Lima ressalta que irá aguardar os primeiros depósitos da Prefeitura antes de qualquer medida judicial
Bia de Lima, durante negociações com a Prefeitura de Goiânia (Foto: Reprodução/Sintego)
Bia de Lima, durante negociações com a Prefeitura de Goiânia (Foto: Reprodução/Sintego)

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego) reiterou nesta quinta-feira (28/04) que vai entrar na Justiça em busca do reajuste do piso linear de 33,24% estabelecido pelo Governo Federal. A negociação da Prefeitura de Goiânia fechou com 10,16% para maio com 5% sendo inseridos a partir de setembro, o que não agradou a categoria, mas ainda assim deu fim à greve.

“Vamos aguardar o pagamento do reajuste de 10,16% para acionar nossa equipe jurídica. A partir daí, vamos entrar na Justiça. Iremos atrás de todo o direito que tivermos”, disse a presidente do Sindicato, Bia de Lima ao Diário de Goiás. “Na Justiça você não pode fazer conjecturas, você precisa de um fato concreto. Eu preciso mostrar o contra-cheque daquilo que está sendo pago. O Sintego buscará a diferença dos 33,24%”, explicou.

Ao mesmo tempo, Bia de Lima elogiou o empenho dos vereadores em aprovar com celeridade o projeto que reajusta o salário dos magistrados, mas criticou o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) por ter antecipado o pagamento do salário dos servidores para hoje (28/04) deixando o reajuste que seria aplicado este mês para maio. “Ficamos chateados porque mesmo que ele tenha dito que irá repor o percentual de abril no mês que vem, o compromisso de pagar agora não foi feito. De todo o modo, aproveito para agradecer o empenho dos vereadores em ter aprovado o documento”, pontuou.

A fala da presidente vem após a Câmara aprovar em definitivo os projetos enviados pela Prefeitura que reajustam o salário dos professores. A proposta que já havia sido aprovada em primeira votação, diz respeito ao valor de revisão da data-base, de 9,32%, a ser paga a partir de 1º de abril deste ano.

A segunda matéria aprovada trata da alteração no Estatuto dos Servidores do Magistério Público, que dispõe sobre o plano de cargos, carreiras e vencimentos dos trabalhadores administrativos da educação. Neste cenário, o reajuste percentual é de 10,16% aos professores. Além de um reajuste de 50% para os benefícios no Auxílio Locomoção e Gratificação de Regência de Classe.


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