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Sindiposto diz que não interfere em preços praticados pelos postos de combustíveis

Por 2 anos atrás

Após a repercussão de áudios que circulam em grupos de conversas do whatsapp sobre um posto de combustível que teria sido fechado em Goiânia pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), por estar vendendo combustível com preço mais em conta e supostamente que haveria um concluio entre o governador Ronaldo Caiado (UB), e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), com um suposto ‘cartel de postos’, o Sindicato diz que não interfere em preços praticados pelos estabelecimentos.

Em nota, o Sindiposto disse que já estão esgotadas as investigações sobre a cartelização de preços em Goiânia, as quais foram realizadas, tanto pelo CADE quanto pela ANP, justamente com o objetivo de averiguar alinhamento de preços e que não encontraram qualquer prática ilícita nesse sentido.

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Ainda em nota a entidade reforça seu apoio a quaisquer ações de fiscalização com vistas à apuração de irregularidades, praticadas por quem quer que seja, já que não compactua com atitudes que possam gerar concorrência desleal entre os estabelecimentos. Sobre notícias mentirosas que circulam na internet e aplicativos de mensagens, insinuando conluio entre o sindicato e órgãos governamentais, o Sindiposto informa que já tomou as medidas cabíveis para identificar e responsabilizar os autores, tanto civil quanto criminalmente.

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Caiado se pronuncia

Nesta segunda-feira (19) o governador Ronaldo Caiado (UB) disse que em nenhum momento fez negociatas com um suposto ‘cartel de postos’. Por meio de uma rede social, ele disse que se trata de uma fake news uma mensagem que atribuí a esse grupo empresarial o aumento no valor do combustível.

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NÃO DEIXE DE LER: Após alta no preço do combustível, Caiado diz que não faz “negociatas” com ‘cartel dos postos’

Ao Diário de Goiás, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, afirma que o aumento se deu por conta das ‘fortes’ reduções de preços e do ICMS.

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”Goiás se destacou nessa redução. Até porque os postos também abriram mão da sua margem de lucro buscando o consumidor de volta para os postos querendo reaquecer as vendas com muitas promoções. Chega um momento em que os postos tem que repor essa margem e voltar a trabalhar com a margem normal que eles sempre trabalharam”, destaca.

Ainda de acordo com Márcio Andrade, é comum esse movimento de redução e aumento no mercado de combustíveis. ”Faz parte da livre concorrência, a disputa pelo consumidor. Mas nesse momento os postos tem que contabilizar. Esse vai e vem é normal no mercado”, afirmou.

Também em nota, a Amma disse que tem competência para fiscalizar preço, o posto na verdade, teve a licença ambiental suspensa por descumprimento de acordo.

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.