O Sindicato do Comércio Varejista do Estado de Goiás (Sindilojas-GO) é contra a possibilidade de que se derrube o veto do prefeito Rogério Cruz ao projeto que muda o nome da Avenida Castelo Branco, em Goiânia, para Iris Rezende.
Representantes da entidade, inclusive, acompanharam a sessão da Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (17). Os parlamentares analisariam o veto, mas não houve quórum.
“A posição do Sindilojas é totalmente contrária. Estamos torcendo para que o veto do prefeito seja mantido. Essa alteração do nome traria muito transtorno a toda sociedade, principalmente aos mais de 600 empresários da região. A despesa seria muito grande, o custo seria muito alto”, destaca o presidente do sindicato, Eduardo Gomes. Entre os custos citados estão, por exemplo, com troca de fachadas, pinturas e etc.
De acordo com o presidente, os clientes poderiam ter mais dificuldade de se localizar, principalmente aqueles de fora da capital. “A Castelo Branco é conhecida nacionalmente. Os clientes poderiam não encontrar as lojas. Há ali estabelecimentos de décadas”, cita.
Gomes reclama que não houve consulta à comunidade que mora e trabalha na região antes da sugestão da mudança. “Isso é exigido pela Lei Orgânica do Município”, ressalta. Além disso, o presidente do Sindilojas afirmou que há outras possibilidades de homenagear Iris Rezende.
“Não somos contra, em hipótese alguma, homenagear o prefeito. Se existisse alguma outra possibilidade, como sugerimos uma estátua de 2 metros e colocar na Praça Walter Santos. Não precisa tanto transtorno para a população”, conta.
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