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Sindicato das Empresas de Coletivo se posiciona contra greve marcada para sexta-feira (9)

O vice-presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET), Alessandro Moura, disse que a assembleia dos motoristas que decidiu pela greve da categoria marcada para iniciar à meia-noite de sexta-feira (9) é uma organização que não representa os trabalhadores do transporte coletivo.

“Neste assunto específico da greve é preciso questionar quais as reais intenções que estão motivando este grupo de pessoas. Até onde me consta, parece que foi uma assembleia de baixíssima adesão, em torno de 12 pessoas presentes, alguma coisa assim, então, como a gente vem falando ao longo do tempo, parece que essa organização, pelo menos na forma que coloca, não é uma organização que representa os trabalhadores do transporte coletivo”, disse Moura em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, nesta segunda-feira (5).

No sábado (3), de acordo com o Sindicoletivo, os motoristas votaram numa assembleia pela paralisação do serviço a partir de meia-noite de sexta-feira (9). Alessandro Moura explica que a posição do SET é que a cidade não pode passar por um problema de greve novamente.

“A nossa posição oficial é que a cidade não merece passar por um período de greve, por todos os impactos negativos que isso causa. Nós já temos um processo de conversa que, aliás, nos causou estranheza esse indicativo de greve, porque o processo de diálogo começou antes”, ressaltou.

Questionado se as medidas do governo do estado de Goiás e de prefeituras da RMG surtiram efeito na diminuição de casos de covid-19, Moura disse que ainda não deu tempo para um balanço acerca dessa questão.

“Do ponto de vista de contaminação dos motoristas, ainda é muito cedo para falar, porque o nosso número ele girava em torno de 25% do número de contaminação da cidade, então por ser um número muito baixo, já que a gente trabalhou na distribuição dos itens de proteção, mas é muito difícil ver por agora algum efeito na diminuição do número de casos”, disse.

Algumas empresas privadas estão buscando na justiça o direito de comprar vacinas contra a covid-19 e aplicá-las em seus funcionários, sobre uma possível compra por parte das empresas do transporte coletivo, Moura explica que a situação econômica das empresas é delicada.

“Nós estamos muito dedicados neste momento com a subsistência do negócio. Todas as operadoras da Região Metropolitana de Goiânia passam por um período de dificuldade econômico muito grande, nós chegamos a operar com uma redução de 82% da demanda média, durante a pandemia. Então imagina o impacto que isso tem para nosso dia a dia”, pontua.

Thiago Humberto

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