29 de agosto de 2024
Destaque • atualizado em 21/06/2021 às 14:39

Silvye Alves, apresentadora da Record Goiás, é agredida por ex-namorado

Foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais
Foto: Arquivo Pessoal/Redes Sociais

A jornalista e apresentadora da Record Goiás, Silvye Alves, foi agredida na madrugada desta segunda-feira (21), pelo ex-namorado, na frente de seu filho de 11 anos. De acordo com a página Raio Imortal, Ricardo Hilgenstieler invadiu o prédio onde Silvye reside e a agrediu com socos, chutes e tapas.

A agressão teria causado um grave ferimento na boca e lesões pelo corpo e o suspeito, de Santa Catarina, foi detido no aeroporto Santa Genoveva, quando tentava fugir. A jornalista precisou passar por uma cirurgia na boca e se encontra em recuperação, segundo informações da página Raio Imortal.

“Não está sendo fácil. A dor física só não é pior que a dor na alma. A maior tristeza de tudo isso foi ver meu filho sofrer. Prometi nunca fazê-lo sofrer e hoje aconteceu o pior. Peço orações a vocês, cessem o ódio, por favor, isso não leva a lugar nenhum. Assim que conseguir, vou conversar com vocês. Se puder, nos coloque em suas orações”, desabafou a apresentadora, por meio das redes sociais.

Violência contra a mulher

Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2020 houve 105.671 denúncias de violência contra a mulher no Brasil, o que representa um registro a cada cinco minutos.

Segundo a pasta, 72% dessas denúncias foram de violência doméstica e familiar. Os outros 22% foram registros de violação de direitos civis e políticos, como tráfico de pessoas, cárcere privado e condição análoga à escravidão.

O ministério informou que a maioria das vítimas são mulheres declaradas como pardas, de 35 a 39 anos, com renda de até 1 salário mínimo. O perfil mais comum dos suspeitos relatados nas denúncias é de homens brancos de 35 a 39 anos.

Ao todo, foram feitas denúncias 349.850 contra direitos humanos no Disque 100 e no Ligue 180 em 2020. Cerca de 1/3 foram de violência contra mulheres. Foram realizados 3,5 milhões de atendimentos no ano passado. A pasta pretende divulgar esses dados diariamente pelo “Painéis de dados Direitos Humanos”.


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