A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) firmou acordo para o pagamento dos valores em aberto dos salários dos colaboradores do Instituto Gênnesis que atuam nos hospitais dos municípios de São Luís dos Montes Belos, Jaraguá e Itumbiara. A proposta foi discutida em reunião entre representantes da SES-GO, do Instituto Gênnesis, da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE) e do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO).
A partir da decisão, ficou definido que os pagamentos dos salários referentes a outubro/2023 deverão ser efetuados para todos os trabalhadores nos próximos dias úteis. Com efeito, o Instituto Gênnesis deverá apresentar o cronograma de pagamento para os nove dias de novembro, juntamente com as rescisões até a próxima terça-feira (19). Os pagamentos vão ser organizados por faixas salariais, da menor para a maior.
Conforme o acordo, as faixas salarias menores serão pagas preferencialmente, de modo a beneficiar o maior número de trabalhadores, enquanto as faixas seguintes seguirão o desemboldo o Estado. O valor estabelecido foi de R$ 500 mil por etapa.
No dia 25 de outubro deste ano foi anunciada em assembleia geral uma paralisação dos atendimentos, prevista para o dia 1º de novembro. Os médicos do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó (HESLMB) reivindicavam melhores condições de trabalho e a regularização do pagamento dos salários. Segundo o Simego, os médicos do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos estariam sem receber os salários dos meses de maio, junho, julho, agosto e setembro deste ano.
Após o anúncio da greve, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que os repasses para a organização social Instituto Gennesis, responsável pela gestão do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos Dr. Geraldo Landó, estavam absolutamente em dia. De acordo com Saúde de Goiás, a paralisação era irregular.
Com efeito, no mesmo dia da instauração, a greve foi interrompida devido a decisão da juíza de direito da Comarca de São Luís de Montes Belos, Julyane Neves. Com a decisão da juíza, a Justiça considerou não haver legitimidade para o movimento grevista.