Nesta quarta-feira (16), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) se reuniu, em audiência, com os técnicos da Prefeitura de Goiânia, responsáveis pelas resoluções e adequações do lixão da capital. Na ocasião, o relatório de fiscalização operacional do lixão foi esmiuçado e detalhado.
A presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Zilma Percurssor, esclareceu os técnicos da prefeitura sobre a lista de inconformidades operacionais identificadas no aterro de Goiânia. Cada ponto levantado pelo documento foi explicado individualmente.
O relatório técnico sobre a viabilidade do lixão de Goiânia começou a ser produzido no dia 30 de janeiro deste ano e só foi concluído no dia 24 de abril. De acordo com a Semad, o relatório elaborado pela pasta se trata de um documento técnico, feito por analistas ambientais que tiveram no aterro várias vezes, levantando e detectando todos os problemas.
Conforme o documento, Goiânia está descumprindo todos os itens estipulados pelas normas da ABNT que identificam tudo que um aterro sanitário deve ter, sendo 12 desses os mais críticos, considerados falhas gravíssimas. Apesar disso, a Prefeitura argumenta que está apta a solucionar a maioria dos pontos levantados e disse que vai apresentar evidências no âmbito do processo.
Entretanto, o corpo técnico do Estado esclareceu que, mesmo com a resolução potencial de todos os riscos operacionais imediatos apresentados no relatório de fiscalização, não significa que a autorização para o funcionamento regular do lixão será concedida, tendo em vista que o licenciamento, se for requerido pelo município, avaliará um universo maior de requisitos, como a presença de núcleos habitacionais próximos à área de descarte, entre outros fatores.
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