07 de agosto de 2024
Doação • atualizado em 05/09/2022 às 16:14

Sem previsão de alta médica, homem baleado dentro de igreja em Goiânia precisa de doadores sangue

Davi Augusto continua internado sem previsão de alta médica e deve passar por outra cirurgia
(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)

Ainda internado no  Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), Davi Augusto, 40 anos, baleado por um policial militar dentro da igreja Congregação Cristã do Brasil, localizada no setor Finsocial, em Goiânia na noite da última quarta-feira (31), precisa de doares de sangue qualquer tipo. Ao Diário de Goiás, a cunhada de Davi disse que ainda não há previsão de alta médica e ele será submetido a uma nova cirurgia.

Na tarde desta segunda-feira (5), Daniel, irmão de Davi, junto com a esposa dele prestam depoimento no 21º Distrito Policial. Davi foi baleado por conta de divergências política. Segundo o irmão da vítima, as discussões começaram em torno de um mês após ele e o irmão terem posicionamentos contrários à falas do líder da igreja, que segundo ele, passou a pedir membros para não votarem em partidos ”vermelhos”.

De acordo com a delegada Amanda Menuci, que investiga o caso, no momento ainda não é possível afirmar o que aconteceu, uma vez que as versões dos envolvidos são diferentes. Conforte consta no Registro de Atendimento Integrado (RAI), os irmãos tentaram entrar em luta corporal com o PM, que para se desvencilhar de um deles, ele efetuou o disparo atingindo a perna de Davi.

Portanto, o irmão da vítima, Daniel, contesta essa informação. Segundo ele o militar iniciou a briga dando socos nele e no irmão e em seguida, tentou efetuar disparos por várias vezes, porém, ele relata que a arma falhou nas tentativas.

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Agressões

As agressões que os irmãos receberam por parte do militar, se deu após a vítima conceder uma entrevista ao Diário de Goiás no último dia 24 de agosto. Em conversa com nossa equipe de reportagem, a vítima disse que o líder da igreja estava pressionando fiéis a votarem no presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na ocasião, Daniel relatou que sempre frequentou os corredores da igreja com muita tranquilidade e sem problemas com relacionamentos políticos. O próprio Estatuto da Religião define a mesma como uma organização “apolítica”.


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