Com a desistência de José Eliton (PSB) e diante da incerteza de Marconi Perillo (PSDB) para pré-candidatura para Governo do Estado, o PSOL até aceita conversar com o PT e outras legendas para a composição de uma frente ampla de oposição ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas existem condições: que o tucano e o socialista não estejam presentes na configuração.
“Nesse sentido, a gente apresentou uma prerrogativa de que nós não temos condições de andar junto com o PT, com o José Eliton, ou até mesmo o Marconi no radar, né, diante de tudo que o governo do Marconi representou no nosso estado. Mas, com essa saída do José Eliton a gente coloca à disposição também, mas é preciso que a gente tenha um pouco de segurança diante da figura do Marconi Perillo”, pontuou em conversa com o jornalista Domingos Ketelbey, do Diário de Goiás, no DG Entrevista nesta terça-feira (31/05).
Com a dupla no pleito junto com o PT, o PSOL prefere fortalecer a pré-candidatura ao Governo da presidente da legenda, Cintia Dias. Há também a ideia de pavimentar o nome de Manu Jacob ao Senado Federal, presidente municipal da legenda.
A professora e ex-candidata a prefeitura de Goiânia disse que o diálogo com o PT já foi iniciado. “Foi feito um chamado para o Partido dos Trabalhadores para a gente compor uma frente de esquerda, para que a gente possa discutir um programa que vá beneficiar, que vá transformar a vida dos trabalhadores que constroem o estado”.
De acordo com Manu, trata-se de uma composição extremamente necessária, haja vista que Lula irá capitanear a disputa no Partido dos Trabalhadores. “Seria muito importante se a gente pudesse construir, de fato, uma frente de esquerda para os trabalhadores e trabalhadoras poderem olhar e falar “essa é a candidatura que nos representa e representa todos os trabalhadores”, pontua, sobre a possível aliança.
Veja a entrevista na íntegra com a presidente do PSOL em Goiânia e pré-candidata ao Senado Federal, Manu Jacob:
Luana Cardoso é estagiária pelo convênio do Diário de Goiás com a UFG (Universidade Federal de Goiás) sob supervisão de Domingos Ketelbey
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