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| Em 4 anos atrás

Sem flexibilização para a categoria, músicos estão insatisfeitos com novo decreto da Prefeitura de Goiânia

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Após a divulgação do novo decreto municipal, publicado na noite desta terça-feira (11) pela Prefeitura de Goiânia, o presidente da Ordem dos Músicos do Brasil – Seção Goiás, Emerson Biazon, afirmou não estar satisfeito. Isso porque o documento atual flexibiliza o funcionamento de atividades econômicas e até de lazer, como o Parque Mutirama e Zoológico, mas não muda com relação às apresentações musicais.

“Eu estou insatisfeito, porque liberou as coisas para funcionar normalmente e os músicos não. Então, assim, quer dizer que tem evento, tem músico, por exemplo, o cara é contrabaixista, o contrabaixista é o último a ser contratado, porque não vai caber no palco. Então tem vários músicos que vão ficar de fora”, disse, em entrevista ao Diário de Goiás, nesta quarta-feira (12). 

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O decreto anterior, publicado em abril, determinava a permissão de apresentação de quatro músicos por palco. Antes disso, só era permitido voz e violão. O decreto atual, segue as determinações do anterior, de quatro músicos por palco, o que gera insatisfação à categoria. 

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“Realmente eu não estou satisfeito com o novo decreto, esse último agora, não concordo. A gente já pediu uma reunião com o secretário de cultura e assim, porque os músicos não podem voltar, se todas as outras classes podem? Então realmente a Ordem dos Músicos não está satisfeita com esse decreto”, pondera Emerson Biazon.

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Quando foi publicada a determinação de quatro músicos por palco, no decreto que permaneceu em vigor até a data de ontem, o presidente da OMB-GO afirmou ter questionado com o prefeito para que 50% da capacidade dos palcos fosse liberada. A expectativa era de que a flexibilização fosse disponibilizada a partir deste novo decreto, que entrou em vigor na presente data.

“Eu falei pra ele ‘prefeito, você tá liberando 50% da capacidade, porque que os músicos não podem liberar 50% do palco?’ Aí ele foi e liberou. Aí agora em vez de liberar para os músicos também, por exemplo, se os palcos cabem dez pessoas, deixa as dez pessoas. Se cabe cinco, deixa as cinco. Não! Somente quatro em cima do palco. Não mudou nada para os músicos. Para os músicos continua a mesma coisa com esse novo decreto”, lamenta.

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