15 de agosto de 2024
Destaque 2

Secretário fala sobre reabertura do comércio em Goiânia e reforça uso de máscara: “não é mais questão de escolha”

Comércio na 44 será reaberto no próximo dia 30.
Comércio na 44 será reaberto no próximo dia 30.

É tempo de reabertura do comércio em Goiânia. Após aproximadamente 100 dias com diversos estabelecimentos fechados e a tentativa das pessoas ficaram em distanciamento social, a conversa agora é como se dará o processo de abertura. Na manhã desta terça-feira (23/06) em entrevista à Rádio Bandeirantes 820 o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Informação da Prefeitura, Walison Moreira falou sobre a expectativa da reabertura e também da fiscalização que haverá com relação à quem não utilizar máscaras nas ruas de Goiânia. “A multa será bem salgada”, salientou.

O decreto publicado pela Prefeitura no fim da tarde da última sexta-feira (18/06) era para ter tido início ontem (22/06) mas uma liminar impediu o seu cumprimento. A decisão do desembargador Luis Eduardo Souza, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) restabeleceu a validade do decreto do Prefeito. “O decreto a partir de hoje está autorizado na íntegra. Estamos falando aqui da reabertura do comércio varejista e atacadista, shoppings centers, galerias, centros comerciais, serviços e profissionais liberais e mais um dia para os cultos, missas e celebrações”, explicou Moreira. Com relação à região da 44, “o comércio, centros comerciais e shoppings passam a funcionar a partir do dia 30”.

“Usar a máscara não é mais questão de escolha”

Wallison explica que com a reabertura do comércio, o uso de máscaras será obrigatório e haverá uma rígida fiscalização com a aplicação de multa com quem desrespeitar. “Além disso, entra em vigor a obrigatoriedade do uso de máscara. Então, a pessoa assim que sair de casa, tem que estar de máscara, correndo o risco de ser multada. O valor da multa é salgado: R$ 627,38”, destaca.

Segundo Moreira, o valor da multa não foi escolhido aleatoriamente e existe uma premissa de multa aplicada pela Vigilância Sanitária caso uma pessoa não colabore com medidas sanitárias e de preservação à saúde pública. “Esse valor foi escolhido e definido pela Vigilância Sanitária pois já existe previsão legal para uma pessoa ser multada se ela não colaborar com as medidas sanitárias e de saúde pública. Então, não foi aleatória. Foi baseada em uma lei já existente”, explicou.

Para os que ainda continuam insistindo em não utilizar as máscaras, o secretário lembra que trata-se de uma mudança de hábito que “nunca é uma coisa fácil” mas também é uma “ferramenta na luta contra a pandemia”. “Usar máscara não é mais uma questão de escolha: se eu vou usar ou não vou usar. Tem que usar”, afirma.

Caso a pessoa ande sem máscara nas ruas da capital goianiense, estará sujeita a uma abordagem da Guarda Civil Metropolitana. “A pessoa que usa máscara está protegendo as outras pessoas. Chega a ser uma coisa de respeito ao próximo. A pessoa que insistir em não utilizar a máscara ela pode ser abordada pela Guarda Civil Metropolitana que vai pegar os dados pessoais da pessoa e o endereço, e vai enviar pra Prefeitura lavrar uma multa e quem lavra essa música é a Vigilância Sanitária.”

Para flexibilizar é preciso conscientizar

Não só a utilização de máscaras, mas o respeito ao distanciamento social no comércio e aos protocolos determinados pelo decreto da Prefeitura são indispensáveis neste momento. Caso não ocorra seriedade neste sentido, talvez seja necessário um endurecimento na flexibilização ou até o retorno ao fechamento total do comércio, salienta o secretário.

“Essa flexibilização está condicionada a obediência dos protocolos sanitários, se os comerciantes não conseguirem se adaptar, certamente os números da pandemia vão piorar e pode ser que a Prefeitura seja obrigada a colocar mais protocolos de segurança e no último caso até voltar atrás e voltar a fechar. Então é importante que as pessoas e os comerciantes sigam as orientações e os protocolos de segurança sanitária.”

Para isso, a Prefeitura negocia com o setor produtivo para que blitz de orientação sejam realizadas: tanto com as pessoas nas ruas como com os comerciantes. “Mesmo se a Prefeitura investisse muito em fiscalização não conseguiriamos fiscalizar todos os estabelecimentos da cidade.”, explica.

Nós estamos também negociando com o setor produtivo para que eles façam blitz de orientação tanto para as pessoas nas ruas quanto para os comerciantes. 


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