O secretário municipal de finanças de Matrinchã, Hélio Soyer, apresentou espontaneamente na DEIC (Delegacia Especial de Investigações Criminais) e teria assumido a responsabilidade pelo assassinato do prefeito da cidade, Daniel Antônio de Souza, e da esposa dele, Elizeth Bruno, no dia 4 de agosto. O acusado é irmão do ex-deputado Luis Soyer, do PMDB.
O secretário teria decidido pela entrega espontânea após conversar com familiares. Ele estava desaparecido da cidade desde que aconteceu o assassinato e o sumiço levantou as primeiras suspeitas tanto dos moradores da cidade quanto da polícia. A motivação para o fato ainda não foi revelada. O delegado que investiga o caso, Kleber Toledo, ainda não deu esclarecimentos sobre a investigação, após a confissão feita pelo secretário.
Hélio Soyer entrou na administração de Matrinchã junto com o prefeito Daniel Antônio no início de 2013. Ele tem 66 anos de idade e, por causa disso, não teria condições de dominar os dois mortos. É considerada, desde os primeiros passos da investigação, que o crime tenha sido cometido por mais de uma pessoa. A dúvida ainda não foi esclarecida pela polícia.
O fato foi levado a público, primeiramente, pelo deputado estadual Cláudio Meirelles na tarde desta terça-feira (11) na sessão da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Ao Diário de Goiás, o deputado informou que recebeu a notícia através de outros secretários de Matrinchã.
O assassinato
No dia 04 de agosto, os corpos do prefeito e da primeira dama de Matrinchã foram encontrados na chácara em que residiam a cerca de 10 quilômetros da cidade. De acordo com o delegado Kleber Toledo, funcionários da Prefeitura que encontraram o Daniel Antônio e a primeira dama mortos por várias perfurações por arma branca.
Leia, em breve, mais detalhes do fato na atualização desta notícia.
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