A nova alta de contágio da Covid-19 pode fazer Goiânia recomendar o uso obrigatório de máscaras para prevenção ao coronavírus. A Secretaria de Saúde do município deverá fazer um estudo para avaliar a necessidade, à pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO). A recomendação do órgão foi dada nesta quinta-feira (01).
O estudo deverá ser iniciado em até 24 horas a partir do comunicado da Prefeitura e não tem data para ser concluído. Na recomendação, feita pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, titular da 87ª Promotoria de Goiânia, são destacadas as situações de maior risco de contaminação a serem avaliadas, como por exemplo: em locais fechados, mal ventilados, com aglomeração frequente.
A promotora cita transporte público, igrejas, supermercado, lojas de conveniência, agências bancárias, repartições públicas, loterias, instituições de ensino.
O documento também cita locais abertos mas que existem aglomerações como pontos de ônibus, filas em atendimento de serviços públicos, privados, ruas que funcionem como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes, festividades religiosas, culturais e políticas.
Além de estabelecimentos de assistência à saúde, a exemplo de unidades básicas de saúde, clínicas, laboratórios, hospitais públicos e privados. A pasta terá até dois dias para responder se acatará ou não a recomendação do Ministério Público.
A promotora usou como justificativa o aumento dos casos em Covid-19 na capital a partir dos testes feitos pela própria Prefeitura com dados das testagens ampliadas em tendas e drive-thrus. No Setor Norte Ferroviário, por exemplo, entre os dias 19 e 27 de novembro, 45,72% das pessoas testaram positivo para a Covid-19.
No Jardim das Aroeiras, durante o mesmo período foram 41,51%, enquanto o Sesc Faiçalville 33,70% e o Conjunto Fabiana, 41,39%. Todos esses três locais fazem parte do Distrito Leste e compreendem regiões próximas.
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