Categorias: Dilze Percílio no RH

SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS: Mais do mesmo, ou novas perspectivas para o RH da prefeitura de Goiânia?

Por essência eu gosto de mudanças. Podem atribuir isso à minha veia ideológica, à vivência com pessoas, que é uma coisa nada exata, ou até mesmo, para quem acredita, ao meu signo. Sim, sou ariana com ascendente em capricórnio: ousadia e gosto pelo novo, mas calculando bem os riscos.
E é justamente a partir dessas características que já vi com bons olhos a proposta de alteração na estrutura organizacional do Poder Executivo do Município de Goiânia. Vale a pena agora discutirmos sobre os objetivos e riscos dessas mudanças.
Em termos de objetivos, a partir do que pude ver no Projeto de Lei, percebo um alinhamento com as discussões mais atuais em Gestão de Pessoas. Os estudiosos do assunto “RH” defendem há algum tempo a crescente autonomia da área de gestão de Pessoas nas organizações, sejam elas públicas ou privadas.
E nesse sentido, desmembrar a Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos em duas secretarias, a saber, a de Administração e a de Gestão de Pessoas, torna a administração pública municipal bastante alinhada as propostas de dar mais autonomia ao RH. É como se na empresa o RH deixasse de ser subordinado a Gerência Administrativa e se estruturasse para responder à Diretoria.
Essa alteração, que poderia parecer apenas um arranjo no organograma, torna o RH mais estratégico, podendo pensar de maneira mais abrangente e fazendo que ele seja ouvido por quem realmente decide.
Outro ponto que torna a proposta de alteração moderna é o fato de termos na nova Secretaria de Gestão de Pessoas os subsistemas de RH bem definidos, cada um com seu responsável. Assim como na iniciativa, a nova pasta traz uma estruturação maior para os subsistemas de Seleção, Desenvolvimento, Carreira e Saúde e Segurança no Trabalho. Mais pontos para o prefeito e sua assessoria.
Mas como cidadã vêm algumas preocupações e aproveito esse espaço para lembrar aos decisores de nossas apreensões:
1. Aumento de gastos da máquina, pois serão duas estruturas diferentes, uma em cada secretaria;
2. Teremos pessoas realmente competentes, ou seja, com grande vivência em RH e em cada subsistema, como Diretores e Secretários?
Então blogueiros, vamos as discussões? Aguardo vossos excelentíssimos comentários.
Abraços, Dilze Percilio

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .

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