16 de dezembro de 2024
ANO LETIVO 2024

Secretária de Educação pontua novidades do ano letivo 2024 em Goiás

Durante entrevista coletiva, a secretária falou sobre Bolsa Estudo, início e término do semestre, Escolas do Futuro e Enem
Segundo Gavioli, haverá mais colégios militares e escolas em tempo integral. (Foto: Maria Paula/Diário de Goiás)
Segundo Gavioli, haverá mais colégios militares e escolas em tempo integral. (Foto: Maria Paula/Diário de Goiás)

A secretária titular da Secretaria de Educação (Seduc), Fátima Gavioli, em entrevista coletiva, pontuou as expectativas sobre o início das aulas do ano letivo de 2024. O calendário deste ano prevê 200 dias letivos, com início do primeiro semestre nesta segunda-feira (22) e término dia 28 de junho. Já o segundo semestre está previsto para começar dia 1º de agosto e encerrado no dia 13 de dezembro.

Segundo Gavioli, haverá mais colégios militares e escolas em tempo integral, com modelo de 7 horas, além da Escola do Futuro. “São 14 Cepis [Centros de Ensino em Período Integral] que integram o projeto Jornada para o Futuro e cinco escolas vão para dentro da Escola do Futuro. Então, vocês imaginam a alegria dessas crianças, Novo Gama, por exemplo, elas estão tendo aula dentro da Escola do Futuro”, afirma.

Além disso, a secretária reforçou a reformulação da gratificação do diretor, em que é possível fornecer um reajuste considerável. “Hoje, um diretor que dirige uma escola de 1.200 alunos, recebe R$ 5 mil, por exemplo. Se for um bom diretor, se não tiver evasão, se os alunos tiverem um bom rendimento, a equipe estiver trabalhando bacana, o diretor pode ganhar R$ 8 mil ou R$ 9 mil”, disse.

A secretária também falou sobre a criação da escola agro rural, que vai funcionar dentro da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). As matrículas serão abertas para os estudantes que têm perfil, com previsão de abertura para agosto ou setembro. “A pessoa que vai para dentro desse colégio agro vai sair preparadíssimo para atuar na função técnica agropecuária”, relatou.

Ela também pontuou os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com notas acima de 920 na redação.

De acordo com a secretária, os pais e responsáveis por alunos da rede estadual não precisam se preocupar em comprar materiais escolares. “Nenhum diretor pode fazer lista de compras. Inclusive, em colégio militar recebe esse material escolar. Se a gente descobrir [que o diretor entregou uma lista de compras], a gente vai abrir procedimento administrativo”, disse.

Bolsa Estudo

Sobre o Bolsa Estudo, para o Diário de Goiás (DG), a secretária afirmou que a expectativa é que esse ano o programa passe a atender também os alunos de 9º ano. “Aqueles que tiverem frequência e notas também terão direito a receber a Bolsa, nós acompanhamos todo mês onde o aluno tem feito as compras dele. 72% tem comprado alimentos com o Bolsa e isso nos dá uma satisfação muito grande”, disse.

De acordo com a secretária de Educação. ajudar em casa torna as crianças pessoas responsáveis e respeitosas em relação ao núcleo familiar. Além do 9º ano, o pagamento do Bolsa estudo será mantido também para o ensino médio.

“Hoje, o Bolsa Estudo representa R$ 220 milhões por ano. Com a entrada do 9º ano, ela passa a ser um investimento de maior ou menos R$ 280 milhões por ano”, estimou, explicando que o número exato depende das matrículas.

Em relação ao resultado colhido com o Bolsa Estudo em 2023, a secretária informou que foi maravilhoso, principalmente pela redução de evasão dos alunos do ensino médio. “Quando o aluno não frequenta as aulas, nós vamos cortar a bolsa dele naquele mês. Quando ele percebe que o dinheiro não caiu, ele entra no site e fala com as pessoas responsáveis, dizendo ‘eu não recebi esse mês’, eles [responsáveis] vão lá e olham a frequência, vendo que ele não recebeu por ter uma quantidade de faltas”, explica.

Com isso, segundo a secretária, o aluno volta a frequentar a escola para receber o Bolsa Aluno novamente.


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