A secretária de Educação, Fátima Gavioli, afirmou nesta segunda-feira (13), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que o polêmico reordenamento escolar está sendo feito com base em estudos técnicos. O objetivo, de acordo com ela, é melhorar a infraestrutura escolar.
Gavioli ainda destacou que a Seduc baixou uma portaria para esclarecer as regras do reordenamento.
“Com esse estudo em mãos eu fui observando que existem escolas que dividem muro com outra. Ou 300 metros, 800 metros, isso com a mesma modalidade de ensino. Fizemos uma portaria para definir o ordenamento e ela era clara: dois quilômetros na zona urbana e 15 km de ida e volta na zona rural com transporte escolar”, pontuou.
A secretária lembrou que a ação já vem sendo realizada em Goiás há quatro anos. No entanto, como o número de escolas com alterações era baixo, a repercussão não ganhou grande dimensão. “Entendi que era uma política pública e deveria ter sequência”, destacou.
Para Gavioli, os ajustes que estão sendo feitos melhorarão a estrutura física das unidades de ensino e possibilitarão a realização de novos concursos para professores e demais servidores. “Com os recursos poupados, poderemos destinar de forma mais concentrada e dissipá-los entre várias unidades”, argumentou.
Os prédios que abrigavam as escolas agora desativados continuarão existindo e os servidores concursados não serão exonerados, conforme ressalta a secretária. As estruturas serão cedidas aos municípios, que poderão utilizá-las para aumentar as vagas na educação infantil e da rede municipal de ensino.
Até o momento foram reordenadas 20 escolas em Goiás. Porém, de acordo com a secretária, uma nova análise deve ser feita após o fim do período de matrículas.