O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, explicou nesta terça-feira (03/08) que nenhum gestor tem interesse de criar impostos para a população e que o projeto da taxa de lixo em Goiânia está sendo bem estudado para que cause o menor impacto possível à população, se for aprovado. O gestor também explicou que é uma lei federal e que as prefeituras devem seguir a legislação.
“Essa taxa de lixo é um estudo muito técnico, isso, inclusive, eu solicitei ao presidente Paulo César da Agência e Regulação um estudo muito aprofundado junto ao Alex Gama da Comurg, junto com o secretário de Finanças e também o secretário de Governo é um estudo muito aprofundado, uma vez que não é interesse de nenhum gestor cobrar taxa a ninguém. Mas infelizmente é uma lei federal que precisa ser cumprida”, disse o prefeito em coletiva de imprensa.
A gestão municipal calculou em aproximadamente R$ 135 milhões os custos de serviço de coleta de lixo na capital. De acordo com esse levantamento, os custos são 15% menor do que os que foram apresentados pela Comurg (Companhia de Urbanização do Município de Goiânia), cerca de R$ 160 milhões.
Este projeto que cria uma taxa da coleta de lixo na capital foi enviado à Câmara Municipal no dia 15 de julho e ainda não foi votado devido ao recesso dos parlamentares. Desde então esta possibilidade de ser aprovado vem causando discussões entre a população de Goiânia.
Algumas pessoas entendem que o projeto deve ser aprovado por causa de uma lei federal, que seria uma exigência do Novo Marco do Saneamento já sancionado pelo governo federal. Alguns municípios brasileiros já cobram essa taxa, antes mesmo da lei federal. Nos bastidores da prefeitura de Goiânia, o prefeito quer que a taxa seja a menor possível — se o projeto tiver mesmo que ser aprovado.