Prestes a se encontrar com João Dória (PSDB), durante agenda do político em Goiás, a vereadora Aava Santiago (PSDB), avaliou, em entrevista ao Jornal Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, na manhã desta sexta-feira (20), o cenário eleitoral do partido para as próximas eleições presidenciais. De acordo com a parlamentar, a possível troca do nome do ex-governador de São Paulo pelo de Simone Tebet (MDB), pode ser um equívoco.
“Eu acho um grande equívoco do PSDB e é muito difícil resolver lidar com os problemas internos, trazendo outros”, disse a tucana. “Nós vivemos em um momento de profunda fragilidade das instituições com a democracia sob ameaça e os partidos políticos são a última trincheira de defesa da democracia. Então eles precisam, nesse momento, compreender o papel histórico que eles têm e o dever em relação à população brasileira para pensar além da urna”, ponderou, com a ressalva de que existe vida partidária livre de eleição, que precisa, nesse momento, ser fortalecida e os conflitos interno do partidos, solucionados entre os pares da sigla.
Com relação às federações nas eleições, Aava Santiago salientou se tratar de um modelo completamente novo. Deste modo, frisou não ser possível analisar se as alianças são mais fortes do que os partidos, de forma independente. Entretanto, salientou a necessidade de autonomia entre as siglas. “Se o partido sucumbe aos interesses de outros grupos políticos, a gente sai menor do que entrou nesse processo”, pontuou. “Para os partidos se manterem vivos, fortes, significativos nacionalmente, eles precisam também da autonomia e de fortalecer suas lideranças locais”, acrescentou.
A parlamentar defendeu, ainda, candidaturas próprias partidárias, visto que o nome de Dória tem um percentual mais expressivo para a disputa, no PSDB. “Tenho o maior respeito pela senadora Simone e acho que o grupo dela precisa disputar com o partido dela”, disse, com a afirmativa de que o MDB é também, uma sigla de grande importância a nível nacional. “Se for para substituir o nome do Dória, que seja na construção de um consenso dentro do PSDB por um quadro do PSDB e não entregar a estrutura partidária para um outro acordo político”, concluiu a vereadora.
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