A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), a Controladoria-Geral do Município e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) se reuniram no início da tarde desta quinta-feira (27), para tratar do convênio de administração das maternidades Célia Câmara, Nascer Cidadão e Dona Íris.
A reunião durou cerca de 2 horas. Na ocasião, as partes chegaram a um consenso para a formação de um novo convênio, além de discutirem um cálculo da divida real e sobre o que deve ser pago. A Fundahc cobra um determinado preço. No entanto, a SMS alega ter fornecido diversos insumos para os atendimentos nas unidades de saúde.
A secretaria reforçou que não tem reclamações quanto à qualidade dos serviços prestados. Já a Fundahc afirma ter interesse em continuar com a prestação de serviço. O impasse é sobre os valores cobrados atualmente e em relação ao valor do convênio. A pasta deseja discutir os custos sem reduzir a qualidade.
De acordo com a SMS, os repasses estão sendo feitos em dia desde outubro. Para esta sexta-feira (28), está previsto o pagamento de R$ 10 milhões, segunda parte dos valores cobrados pela fundação referentes ao mês de maio.
Na quarta-feira (26), a Fundahc chegou a estar no Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). Segundo informou a entidade, por meio de sua assessoria, houve uma auditoria, realizada pelo MP com pedido para envio de documentos.
Do ponto de vista político houve um acordo para mais diálogo e menos barulho, no intuito de solucionar a crise das maternidades da capital. Foi divulgada, ainda, uma nota conjunta sobre a reunião.
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NOTA – SMS – FUNDAHC
No início da tarde desta quinta-feira (26/07), representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da Controladoria-Geral do Município, da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundach/UFG) e da própria universidade, estiveram reunidos para discutir a gestão das três maternidades públicas do município de Goiânia.
Em decisão conjunta ficou estabelecido: a identificação dos valores das contas a pagar em aberto, a renegociação dos convênios hoje vigentes, transferência imediata dos R$ 10 milhões restantes de parcela em aberto e o reagendamento dos procedimentos eletivos pelas maternidades.
Cabe destacar que, em momento algum, houve interrupção da realização de partos e atendimentos de urgência e emergência.
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – Prefeitura de Goiânia e Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG