27 de agosto de 2024
Sob controle

Saúde de Goiânia contesta MPGO e diz que não há necessidade de estudo sobre obrigatoriedade de máscaras

A pasta destacou que mantém monitoramento com cruzamendo de dados e que tudo está sob controle
A obrigatoriedade de máscaras em Goiânia está descartada (Foto: Governo de Goiás)
A obrigatoriedade de máscaras em Goiânia está descartada (Foto: Governo de Goiás)

A Secretária Municipal de Saúde (SMS), de Goiânia, contestou nesta sexta-feira (02/12) a recomendação do Ministério Público de Goiás (MPGO), que pedia o desenvolvimento de um estudo técnico para avaliar o retorno obrigatório das máscaras de proteção contra Covid-19, haja vista a acentuação dos casos ao longo dos últimos dias. 

A pasta alegou, inclusive, “estranheza” com a solicitação, “haja visto que mantém diálogo frequente com o órgão”.  Quanto ao estudo recomendado, a Secretária diz que a Vigilância Epidemiológica é realizada de forma constante e o cruzamento de dados “da regulação e atendimentos nas unidades de saúde, dão uma visão diária da evolução da Covid-19 em Goiânia”. Os dados, inclusive, são públicos. 

De forma que não há necessidade do estudo, tampouco da obrigatoriedade do retorno ao uso de máscaras contra a Covid-19. Além do mais, a recomendação para o uso de máscara já está prevista em notas técnicas emitidas anteriormente pela Secretaria Municipal de Saúde. “Já foi provado que investir na vacinação, na ciência, é a forma mais eficaz de proteção da vida de cada indivíduo. Manifestações conflituosas, jamais devem ser a linha adotada em momento algum”, pontuou.

Pedido do MPGO baseia-se no aumento dos testes de positividade feitos pela Prefeitura

A promotora Marlene Nunes Freitas Bueno, titular da 87ª Promotoria de Goiânia usou como justificativa o aumento dos casos em Covid-19 na capital a partir dos testes feitos pela própria Prefeitura com dados das testagens ampliadas em tendas e drive-thrus. No Setor Norte Ferroviário, por exemplo, entre os dias 19 e 27 de novembro, 45,72% das pessoas testaram positivo para a Covid-19.

Em seu pedido ela destacava que a recomendação para o estudo se daria em lugares destacados com situações de maior risco de contaminação a serem avaliadas, como por exemplo: em locais fechados, mal ventilados, com aglomeração frequente.


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