BRUNO GROSSI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O São Paulo acertou nesta segunda-feira (8) a venda de Lucas Pratto ao River Plate por 11,5 milhões de euros (R$ 44,3 milhões). Desse montante, 3 milhões serão repassados ao Atlético-MG, que possuía 45% dos direitos do atacante argentino.
Previamente, o valor recebido pelo Atlético-MG seria maior. O clube mineiro, contudo, negociou um desconto com o São Paulo para que o negócio acontecesse. A má situação financeira foi o motivo para que o acordo com o São Paulo pela venda saísse.
A diretoria são-paulina estava prestes a comprar mais 15% dos direitos vinculados ao Atlético-MG, por 1,5 milhão de euros, e desistiu da ideia. Anteriormente, o Cruzeiro já havia feito consulta pelo artilheiro, mas recebeu resposta negativa.
No São Paulo, há certa frustração pelo desempenho técnico de Pratto, autor de 14 gols na temporada passada, embora o nível de satisfação com o atleta seja alto devido à entrega em campo e ao trabalho de liderança no elenco.
Em 11 meses no São Paulo, Pratto foi considerado grande estrela, nomeado capitão, considerado exemplo pelos dirigentes e usado até como argumento do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva para justificar a demissão do então técnico Rogério Ceni -o atacante, inclusive, se culpava por não ter conseguido ajudar o ídolo a se manter no cargo. Em campo, jogou 48 vezes e, além dos 14 gols, deu seis assistências.
O São Paulo já havia perdido o meio-campista Hernanes, que retornou ao Hebei Fortuna na última sexta-feira.
Até o momento, o clube anunciou a contratação do goleiro Jean, que estava no Bahia, e do meia-atacante Diego Souza, ex-Sport.
Diego Souza pode atuar no meio de campo ou no lugar de Pratto. O jogador é visto por Tite como um possível substituto para Gabriel Jesus durante a Copa do Mundo.
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