Após vídeos sugerindo a contaminação das águas de Formosa viralizarem nas redes, a Saneago veio a público esclarecer que se trata de uma fake news e que o tratamento de água na cidade obedece os padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A companhia destaca que os relatórios de monitoramento são diretamente encaminhados para controle da Vigilância Sanitária e estão em conformidade com as diretrizes.
A Saneago argumenta que, de modo a garantir a segurança microbiológica da água distribuída à população, efetua regularmente análises da água bruta e tratada. Os resultados das análises, os parâmetros físico-químicos e bacteriológicos na rede de distribuição, estão de acordo com os parâmetros exigidos pela legislação, o que comprova que não há contaminação da água tratada e distribuída.
A Supervisão de Laboratório de Água da Saneago (Laboratório Central) recebeu, da Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, o Certificado de Acreditação para Ensaios, conforme a NBR ISO/IEC 17025:2017, da ABNT, sob número 1557. Isso atesta a qualificação dos serviços realizados, garante a confiabilidade das análises e demonstra, de forma objetiva e documentada, a competência da companhia em produzir resultados válidos e confiáveis.
Ainda sobre as imagens viralizadas, a Saneago explica que no local mencionado nos vídeos está o emissário final da estação de tratamento de esgotos de Formosa. Trata-se da última etapa do processo de tratamento executado pela unidade. Ou seja, após passar por tratamento, o efluente tratado é devolvido ao Rio Preto, que é o corpo receptor, e o manancial em questão não é responsável pelo abastecimento da cidade.
No município, a água bruta é captada nos córregos Bandeirinha e Brocoto. Além disso, antes de ser distribuída à população, a água passa pela estação de tratamento de água. Ademais, a ETE Formosa conta com um sistema de tratamento de esgotos composto por lagoas de estabilização e que a unidade está operando dentro dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental vigente.
Por fim, a Saneago salienta a necessidade de que os consumidores também façam sua parte e realizarem a limpeza de suas reservas domiciliares, ou seja, suas caixas d’água, a cada seis meses.