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Política
| Em 9 meses atrás

Sandro Mabel confirma convite para representar a base de Caiado e que decide até domingo

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Nesta quarta-feira (28) o ex-deputado federal e atual presidente da Federação da Indústria de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (Republicanos) confirmou que pode disputar a Prefeitura de Goiânia a convite do governador Ronaldo Caiado (UB). Confirmando o que Mabel sinalizou, em tom de brincadeira, ao Diário de Goiás, ainda em outubro de 2023, sobre essa possibilidade, o jornal O Popular noticiou que o empresário foi convidado e se decidirá até domingo (31) sobre a pré-candidatura.

Em outubro, durante entrevista ao DG, o ex-deputado negava essa disposição. Mas deixou escapar uma frase ao se despedir, diante da possibilidade de um próximo encontro para tratar do tema: “Vai que…”.

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Janela partidária

Caso o convite seja aceito, Mabel tem poucos dias para mudar de partido. Ele deve se filiar no UB, seguindo o governador. A janela partidária termina no dia 5, sexta-feira da próxima semana.

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Mabel falou que foi chamado “à responsabilidade” pelo governador e respondeu que tem disposição, mas que pretende conversar com familiares antes. A família resiste à hipótese, segundo ele.

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Apesar de ter repetido várias vezes nos últimos meses que não pensa na candidatura, Mabel abriu margem para especulações sobre as possibilidades. Inclusive,  se identificava sempre com o que acha que seria o perfil ideal para o cargo à frente da capital.

Ele afirmou, por exemplo, que estava por dentro do processo de escolha e das pesquisas eleitorais até outubro último. Ressaltou, ainda, que sabia bem o perfil que a população precisa e deseja para assumir o posto.

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“A visão da população, o que é que eles (os cidadãos) querem? Uma pessoa que seja empreendedora, uma pessoa que seja gestora, que saiba fazer gestão, saiba fazer a cidade acontecer e tal. O que é que eu sempre fiz na vida? Foi fazer gestão!”, disse ao DG.

Mabel analisou nomes na disputa

Na época, Sandro Mabel até mesmo analisou os nomes que estavam cotados como pré-candidatos.

Sobre Vanderlan Cardoso (PSD), o presidente da Fieg acreditava na época em plena capacidade de eleição, apesar de citar alguns entraves. “Acho que o Vanderlan, pelo menos quando ele foi prefeito de Senador Canedo, fez um bom trabalho. Agora, aí tem que contornar questões políticas, porque todos têm um probleminha político daqui, outro dali, tem que arrumar um grupo político para lidar com isso”, ponderou.

Em relação a Gustavo Mendanha (MDB), que também foi cotado como uma boa possibilidade, Mabel foi só elogios e lamentou o entrave com a legislação eleitoral. “O Gustavo foi um bom gestor, o cara fez um trabalho em Aparecida espetacular. Tanto que ele foi eleito por mais de 90%. Se ele pudesse ser prefeito de Goiânia, com a idade dele e a disposição, seria excelente. Infelizmente a lei não deixa ele ser candidato, mas é um estilo de candidato também, sabe mandar, sabe fazer”, apontou.

Mabel enxergou ainda em Adriana Accorsi (PT) uma boa opção, principalmente pela proximidade com o presidente Lula. “A Accorsi é uma deputada, assim, que o partido me deu uma convivência muito boa com ela, gosto dela. Ela está no partido do presidente, que é um partido que tem força hoje. É política, tem visão, tem uma série de coisas, tem estrutura política para isso, então vem também. Agora, no quesito gestão, eu também não sei avaliar, eu nunca vivi perto pra saber como seria gestão, efetivamente, dela”, ressaltou na época.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.